O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificou seus ataques contra opositores, desta vez mirando Lisa Monaco, atual presidente de assuntos globais da Microsoft. Trump, por meio de sua plataforma Truth Social, exigiu que a gigante da tecnologia demita Monaco, alegando que ela representa “uma ameaça à segurança nacional dos EUA”, especialmente devido aos contratos da empresa com o governo.
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A investida de Trump contra Monaco surge um dia após o indiciamento de James Comey, ex-diretor do FBI, e é vista como uma possível retaliação a figuras consideradas adversárias políticas. Monaco, que anteriormente ocupou cargos de destaque nas administrações de Barack Obama e Joe Biden, já atuou como assessora de segurança e procuradora-geral adjunta. Ela também coordenou a resposta do Departamento de Justiça aos ataques de apoiadores de Trump ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.
Trump afirmou que o governo americano já teria proibido Monaco de entrar em propriedades federais, citando “muitos atos ilícitos”. A Microsoft, até o momento, não se manifestou sobre o caso, e Monaco não respondeu aos pedidos de comentários.
Além de Monaco e Comey, Trump tem pressionado por ações contra outros nomes, incluindo o ex-conselheiro de segurança nacional John Bolton, a procuradora-geral de Nova York Letitia James e o senador democrata Adam Schiff. Desde seu retorno ao cargo, Trump tem exercido influência sobre empresas e instituições, chegando a exigir a renúncia de executivos e cortar financiamento de universidades.
Empresas de tecnologia, incluindo a Microsoft, têm buscado estreitar laços com o governo Trump. O presidente-executivo da Microsoft, Satya Nadella, inclusive participou de um jantar na Casa Branca com Trump e outros líderes do setor.