Em Nova York, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta quarta-feira, 24 de setembro, de uma reunião crucial com líderes do Chile, Colômbia, Espanha e Uruguai, focada no fortalecimento da democracia e no combate ao extremismo. O evento ocorre paralelamente à Assembleia Geral da ONU, reunindo representantes de aproximadamente 30 nações.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Resumo rápido gerado automaticamente
A agenda centraliza-se em discussões sobre como fortalecer a democracia e o multilateralismo, além de delinear estratégias eficazes para enfrentar o crescente problema do extremismo, a disseminação de desinformação e o preocupante aumento do discurso de ódio.
Diferente da edição anterior, a atual administração dos Estados Unidos não foi convidada a participar do fórum. Auxiliares do presidente Lula informaram que nenhum dos organizadores considerou convidar os EUA, e que tampouco houve manifestação de interesse por parte da atual administração.
O evento é resultado de uma articulação conjunta entre Lula e os presidentes Gabriel Boric (Chile), Pedro Sánchez (Espanha), Gustavo Petro (Colômbia) e Yamandú Orsi (Uruguai). Todos os líderes estão presentes em Nova York para a 80ª Assembleia-Geral da ONU, que teve início na terça-feira (23) com o discurso inaugural de Lula.
No mesmo dia, o presidente fez um breve comentário sobre um encontro prévio com Lula, mencionando uma possível reunião futura por telefone ou videoconferência.
Apesar do tom aparentemente cordial, a diplomacia brasileira demonstra cautela em relação à possível conversa. No Itamaraty, a orientação é preparar o encontro com atenção aos detalhes, buscando evitar constrangimentos.
Esta é a primeira viagem de Lula aos Estados Unidos desde janeiro. O deslocamento ocorre em um momento de tensões diplomáticas, após a imposição de tarifas sobre produtos brasileiros.
Durante seu discurso na ONU, Lula enfatizou a importância da democracia e da soberania brasileiras, classificando como inaceitáveis quaisquer agressões ao Judiciário. O presidente também condenou “falsos patriotas” e descartou a possibilidade de anistia para aqueles que atacam a democracia.