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MC Anarandá lança o primeiro álbum "Nossas Vozes" e fortalece a luta indígena

Natural da Aldeia Guapoy, em Amambai, a cantora, atriz, professora e ativista MC Anarandá, 28 anos, acaba de lançar seu primeiro álbum autoral, intitulado “Nossas [...]

Natural da Aldeia Guapoy, em Amambai, a cantora, atriz, professora e ativista MC Anarandá, 28 anos, acaba de lançar seu primeiro álbum autoral, intitulado “Nossas Vozes”.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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A cantora, atriz e ativista indígena MC Anarandá, da Aldeia Guapoy em Amambai, lançou seu primeiro álbum autoral, "Nossas Vozes", disponível em plataformas digitais desde 23 de setembro. O álbum reúne oito faixas inéditas que misturam rap com cantos tradicionais indígenas, abordando temas como resistência, denúncia social e valorização da ancestralidade Guarani Kaiowá e Terena. Anarandá, que significa "mulher forte, brilhante e comunicadora" em Guarani, utiliza o rap como ferramenta de luta e resgate da memória coletiva de seu povo. Além da música, MC Anarandá também é professora, escritora e influenciadora digital, integrando sua arte com a defesa da cultura indígena.

O trabalho já está disponível em todas as plataformas digitais a partir desta terça-feira (23/09), data escolhida por simbolizar a chegada da primavera, o florescimento e a renovação.

Foto: @eduardomedeirosfotografo

O disco reúne oito faixas inéditas, entre elas Rap Dor de um Parto, Escuta Minha Voz, Che Machu Mandu’ákuemi, Amazônia, Mãe (em parceria com a Orquestra Indígena), Assédio, Rap Jasy Tata – A Lua de Fogo e Te Procuro.

Foto: Marineti Pinheiro

No total, são cerca de 30 minutos de música que misturam batidas urbanas do rap com cantos tradicionais indígenas.

VOZ E RESISTÊNCIA

Anarandá, que em Guarani significa “mulher forte, brilhante e comunicadora”, traz em suas letras mensagens de resistência, denúncia social, empoderamento feminino e valorização da ancestralidade dos povos Guarani Kaiowá e Terena.

Foto: Charles Aparecido

“O rap sempre foi uma ferramenta de resistência para os povos negros e periféricos, e eu trago ele para somar com a luta do meu povo, para dizer que estamos vivos, presentes e fortes”, destacou a artista.

TRADIÇÃO E O RAP

O processo criativo do álbum nasceu da vivência nas aldeias e das memórias coletivas. Segundo a cantora, cada música representa um pedaço da luta e da espiritualidade de seu povo.

“Minha maior inspiração foi o meu próprio povo, meus ancestrais, as mulheres que lutam, que resistem. Lançar na primavera é como plantar uma semente de esperança para que essa música floresça no coração de quem ouvir”, afirmou.

 

 

 

 

 

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Além da carreira musical, MC Anarandá também atua como professora de língua materna, escritora, atriz e influenciadora digital. Para ela, todas essas expressões dialogam com sua arte.

“O meu rap é um diálogo entre a batida urbana e os cantos tradicionais, a espiritualidade e a resistência do povo Guarani Kaiowá”.

PLATAFORMAS

O álbum Pehendu Ore Nẽ'ẽ – Nossas Vozes, já pode ser ouvido no Spotify, Apple Music, Deezer, YouTube Music, Amazon Music, Tidal e Anghami. O acesso direto também está disponível pelo perfil oficial da artista no Instagram: @anarandagk21.

Ouça o álbum “Nossas Vozes” CLIQUE AQUI.

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