Um amplo esquema de segurança foi montado para o funeral de Charlie Kirk, agendado para este domingo às 15h (de Brasília) em um estádio de futebol americano no Arizona. A cerimônia, que deve atrair uma grande multidão, contará com a presença do ex-presidente Donald Trump, do vice-presidente J.D. Vance e de outras figuras importantes do cenário político conservador americano.
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Além de Trump e Vance, espera-se a participação de ex-secretários do governo Trump e do presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson. Os organizadores, da Turning Point USA, organização fundada por Kirk, preveem lotar o State Farm Stadium, com capacidade para mais de 73 mil pessoas, e preparam um espaço extra em uma arena próxima caso a demanda exceda a capacidade do estádio.
Diante da presença de autoridades de alto escalão e do clima de tensão após o assassinato de Kirk, as medidas de segurança foram intensificadas. Um alto funcionário do Departamento de Segurança Interna (DHS) confirmou que o evento recebeu a classificação máxima de segurança, comparável à de eventos de importância nacional, como o Super Bowl.
Informações preliminares indicam que a polícia local está monitorando possíveis ameaças, embora a “credibilidade” dessas ameaças ainda seja desconhecida. Na sexta-feira, um homem de 42 anos foi detido por comparecer ao local do evento antes que o esquema de segurança fosse totalmente implementado.
Charlie Kirk, de 31 anos, foi morto a tiros em 10 de setembro, durante um evento universitário em Utah. Tyler Robinson, de 22 anos, foi formalmente acusado de homicídio qualificado e enfrenta outras acusações, incluindo lesão corporal gravíssima e obstrução da Justiça. Investigações apontam que Robinson teria confessado o crime, alegando estar “cansado do ódio” de Kirk. Em caso de condenação, Robinson pode ser sentenciado à pena de morte, conforme defendido por Trump.
O assassinato de Kirk, amplamente condenado, gerou debates acalorados e teorias conspiratórias nas redes sociais, refletindo a polarização política no país. Kirk, conhecido por defender valores conservadores e cristãos, fundou a Turning Point USA em 2012, buscando promover ideias conservadoras entre os jovens. Ele era uma figura influente nos campi universitários, onde debatia com estudantes sobre temas diversos.
O crime ocorreu em um contexto de crescente violência política nos Estados Unidos, com incidentes recentes envolvendo autoridades como Trump, a congressista Melissa Hortman e o governador da Pensilvânia, Josh Shapiro.
