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Obama Alerta para Crise Política ‘Sem Precedentes’ Após Morte de Ativista Pró-Trump

O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, expressou preocupação com uma possível “crise política nunca vista antes” no país, em decorrência do assassinato de Charlie [...]

O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, expressou preocupação com uma possível “crise política nunca vista antes” no país, em decorrência do assassinato de Charlie Kirk, ativista de direita e apoiador de Donald Trump.

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Barack Obama alertou para uma possível crise política sem precedentes nos EUA após o assassinato do ativista pró-Trump Charlie Kirk, ocorrido na Universidade Utah Valley. Tyler Robinson, de 22 anos, foi acusado do crime, motivado, segundo promotores, pelo "ódio" de Kirk. Obama criticou a retórica de Donald Trump e seus aliados, que atribuíram o assassinato a esquerdistas, e defendeu a união e o respeito ao debate público. O ex-presidente contrastou a postura atual com a de republicanos do passado, como George W. Bush, que buscaram a unidade nacional em momentos de crise.

Durante um evento realizado na Pensilvânia na terça-feira, Obama declarou que, embora discordasse de muitas das opiniões de Kirk, considerava seu assassinato “horrível e uma tragédia”. O ex-presidente criticou declarações de Donald Trump sobre seus adversários políticos e relembrou presidentes republicanos que, segundo ele, priorizaram a unidade nacional em momentos de tensão.

Charlie Kirk, de 31 anos, foi morto a tiros enquanto fazia um discurso na Universidade Utah Valley, em Orem, no dia 10 de setembro. Tyler Robinson, de 22 anos, foi formalmente acusado do assassinato, além de crimes relacionados ao uso de armas. Promotores informaram que buscarão a pena de morte para Robinson.

O promotor do Condado de Utah, Jeffrey Gray, afirmou que Robinson enviou mensagens de texto nas quais alegava ter atirado em Kirk por “estar farto de seu ódio”. Antes da prisão de Robinson, aliados de Trump atribuíram a culpa pelo assassinato a ativistas de esquerda e à retórica de legisladores democratas.

A procuradora-geral Pam Bondi sugeriu que o governo reprimirá o “discurso de ódio”, e o vice-presidente J.D. Vance defendeu a exposição de pessoas que celebraram ou toleraram o assassinato de Kirk.

Obama, em seu discurso na Pensilvânia, enfatizou a importância da união em momentos de tensão e pediu aos americanos que respeitem o direito de expressão, mesmo em relação a opiniões discordantes. Ele elogiou o governador de Utah, Spencer Cox, por demonstrar a possibilidade de discordar respeitando um código básico de debate público, e também apoiou a resposta do governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, a um ataque a sua residência.

O ex-presidente contrastou essas reações com declarações feitas por Trump e seus aliados. Ele mencionou que não utilizou um tiroteio em massa de 2015, cometido por um supremacista branco em uma igreja na Carolina do Sul, para atacar seus oponentes políticos e ressaltou que, após os ataques de 11 de setembro de 2001, o presidente George W. Bush buscou evitar uma guerra contra o Islã.

Obama expressou preocupação com o uso de termos como “vermes” e “inimigos” para se referir a oponentes políticos, considerando isso um problema amplo que a sociedade precisa enfrentar.

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