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Trump afirma que EUA “Eliminaram” Três Embarcações Venezuelanas no Caribe

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que seu país “eliminou” um total de três embarcações em águas próximas à Venezuela. A declaração foi [...]

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que seu país “eliminou” um total de três embarcações em águas próximas à Venezuela. A declaração foi feita na Casa Branca antes de uma viagem ao Reino Unido, um dia após a confirmação de um segundo ataque contra lanchas suspeitas de transportar drogas no Caribe.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que seu país "eliminou" três embarcações venezuelanas no Caribe, direcionando uma mensagem a Nicolás Maduro para "parar de enviar drogas aos Estados Unidos". Os ataques, que incluem um incidente em 2 de setembro com 11 mortes e outro com três "narcoterroristas" mortos, geraram mobilização militar na Venezuela e preocupação regional. Maduro acusou os EUA de ameaçar com uma "guerra no Caribe", enquanto especialistas da ONU criticaram os ataques, argumentando que o direito internacional não permite assassinatos de supostos traficantes. Os EUA justificam as ações com base em legislação pós-11 de setembro, alegando que as operações ocorrem em águas internacionais.

“Na verdade, eliminamos três embarcações, não duas, mas viram duas”, disse Trump a jornalistas, sem fornecer detalhes imediatos sobre a localização exata ou a data deste terceiro incidente.

O presidente direcionou uma mensagem ao líder venezuelano Nicolás Maduro: “Parem de enviar drogas aos Estados Unidos”.

Trump mencionou um ataque inicial, ocorrido em 2 de setembro, contra uma lancha no Caribe, que teria resultado em 11 mortes. Na segunda-feira, através da plataforma Truth Social, Trump reportou outro ataque na “área de responsabilidade do Southcom”, o comando militar dos EUA para a América do Sul e o Caribe, que teria matado três “narcoterroristas” venezuelanos. A postagem incluía um vídeo mostrando uma lancha parada sendo explodida em alto-mar. Também foi relatado que navios americanos detiveram e inspecionaram um barco pesqueiro venezuelano no domingo.

Nicolás Maduro respondeu, acusando os Estados Unidos de ameaçar com uma “guerra no Caribe contra a Venezuela”, mas não comentou diretamente sobre as declarações de Trump. Em um pronunciamento transmitido em rede nacional, Maduro clamou pela “união nacional”.

Os ataques geraram mobilização militar na Venezuela e preocupação em países da região, como Brasil e Colômbia. Houve relatos de caças venezuelanos sobrevoando embarcações americanas e, em resposta, os Estados Unidos teriam enviado caças F-35 a Porto Rico.

Os Estados Unidos acusam Maduro de liderar uma rede de tráfico de drogas, o Cartel de los Soles. Em contrapartida, Maduro classificou as acusações dos Estados Unidos como “mentiras” e alegou que a cocaína destinada aos Estados Unidos transita principalmente pelo Pacífico e pelos portos do Equador. Maduro afirmou que a Venezuela está autorizada pelo direito internacional a enfrentar o que ele descreveu como uma “agressão militar em andamento” e alertou que seu país exercerá seu “direito legítimo de se defender”.

Especialistas do Conselho de Direitos Humanos da ONU criticaram os ataques, afirmando que “o direito internacional não permite que os governos simplesmente assassinem supostos traficantes de drogas” e que “as atividades criminosas devem ser interrompidas, investigadas e processadas de acordo com o Estado de Direito”. O governo Trump, por sua vez, justifica as ações com base na legislação implementada após os ataques de 11 de setembro de 2001 e argumenta que as operações ocorrem em águas internacionais.

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