Carlo Ancelotti, novo técnico da seleção brasileira, minimizou a obrigatoriedade de conquistar a Copa do Mundo de 2026. O italiano, que assumiu o comando da equipe em maio, tem contrato de um ano com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e já disputou quatro jogos, somando duas vitórias, um empate e uma derrota.
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“A obrigação é tentar (conquistar a Copa do Mundo), ninguém tem obrigação de ganhar. Quem no futebol tem obrigação de ganhar?”, questionou Ancelotti, comentando sobre as expectativas para o Mundial que será sediado no Canadá, EUA e México.
Ancelotti é o quarto treinador a comandar a seleção brasileira neste ciclo, após passagens de Ramon Menezes, Fernando Diniz e Dorival Júnior.
O treinador também comentou sobre sua experiência no Real Madrid, clube que comandou por seis anos e onde conquistou três títulos da Champions League (2013/2014, 2021/2022 e 2023/2024). “No futebol, muitas coisas podem acontecer que mudam o resultado”, ponderou.
Embora tenha se despedido do Real Madrid, Ancelotti não descarta um futuro retorno ao clube. Segundo ele, o Real Madrid seria sua única opção após o término de seu contrato com a seleção brasileira.
“O único time que eu poderia treinar depois do Brasil seria o Real Madrid. Não acho que isso vá acontecer. Tenho um contrato de um ano aqui, e depois disso tudo pode acontecer. Assinei por um ano porque acho que foi a coisa certa a fazer”, afirmou, sem descartar uma permanência mais longa no comando da seleção. “Mas estou muito feliz aqui. Posso ficar por mais dois anos. Ou mais quatro anos.”
Antes de assumir a seleção, Ancelotti havia declarado que pretendia se aposentar no Real Madrid.
Até a Copa do Mundo, o Brasil disputará apenas amistosos. Os próximos compromissos da equipe são contra a Coreia do Sul e o Japão, nos dias 10 e 14 de outubro, respectivamente. Além desses jogos, a CBF buscará amistosos contra seleções europeias.
