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Netanyahu: “Nunca Haverá Estado Palestino” Ao Expandir Assentamentos na Cisjordânia

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou nesta quinta-feira que rejeita a ideia de um Estado palestino. A afirmação ocorreu durante a assinatura de um [...]

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou nesta quinta-feira que rejeita a ideia de um Estado palestino. A afirmação ocorreu durante a assinatura de um acordo que autoriza a expansão de assentamentos israelenses na Cisjordânia, nas proximidades de Jerusalém.

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que "nunca haverá um Estado palestino" durante a assinatura de um acordo para expandir assentamentos israelenses na Cisjordânia, próximo a Jerusalém. A expansão, que inclui a criação de 22 novas colônias, é considerada a maior desde os Acordos de Oslo e envolve um investimento de quase US$ 1 bilhão no projeto E1, visando dividir a Cisjordânia. Os assentamentos israelenses na Cisjordânia, onde vivem aproximadamente meio milhão de judeus em mais de 130 colônias, são considerados ilegais sob a lei internacional, sendo criticados pela ONU como um obstáculo à paz e à solução de dois Estados, defendida internacionalmente como o "único caminho" para a paz. Netanyahu estava acompanhado de membros nacionalistas de sua coalizão, incluindo o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich.

Durante o evento em Maale Adumim, um assentamento israelense localizado a leste de Jerusalém, Netanyahu enfatizou: “Cumpriremos a nossa promessa: nunca haverá um Estado palestino; este lugar nos pertence. Nós protegeremos nossa herança, nossa terra e nossa segurança”.

Netanyahu estava acompanhado de membros nacionalistas de sua coalizão, incluindo o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, que já havia declarado que um Estado palestino “está sendo apagado da mesa, não com slogans, mas com ações”.

Em maio, o governo israelense anunciou a criação de 22 novas colônias no território. A decisão gerou críticas, sendo considerada a maior expansão de assentamentos de colonos judeus na Cisjordânia desde os Acordos de Oslo, quando Israel se comprometeu a não tomar essa medida.

No mês passado, o projeto E1, que visa dividir a Cisjordânia ocupada e isolá-la de Jerusalém Oriental, recebeu aprovação final de uma comissão de planejamento do Ministério da Defesa. O investimento total, que incluirá a construção de estradas e a modernização da infraestrutura principal, é estimado em quase US$ 1 bilhão.

Os assentamentos israelenses na Cisjordânia são considerados ilegais sob a lei internacional. Aproximadamente meio milhão de judeus vivem na região, em mais de 130 colônias. A ONU frequentemente critica a colonização israelense como um obstáculo para a paz duradoura entre israelenses e palestinos, pois impede a criação de um Estado palestino viável.

Em julho, a Conferência Internacional das Nações Unidas defendeu que a solução de dois Estados é o “único caminho” para a paz entre Israel e Palestina. Os países participantes defenderam que Gaza e Cisjordânia devem ser unificadas e, junto com Jerusalém Oriental, compor uma Palestina soberana e governada pela Autoridade Palestina.

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