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Escritórios de Investigados por Corrupção Ligada à Irmã de Milei Alvo de Busca na Argentina

A Justiça da Argentina realizou, nesta sexta-feira (29), uma operação em escritórios da Nacional de Deficiência (Andis) e da distribuidora Suiza Argentina. A ação é [...]

A Justiça da Argentina realizou, nesta sexta-feira (29), uma operação em escritórios da Nacional de Deficiência (Andis) e da distribuidora Suiza Argentina. A ação é parte de uma investigação em andamento sobre um suposto esquema de corrupção que envolve a irmã do presidente Javier Milei.

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A Justiça argentina realizou buscas em escritórios da Andis e da distribuidora Suiza Argentina, investigando um suposto esquema de corrupção que envolve Karina Milei, irmã do presidente Javier Milei, após a divulgação de áudios acusando-a de receber propina na compra de medicamentos. As operações, que se somam a outras 20 buscas realizadas anteriormente, visam coletar provas para a investigação, que também envolve o ex-chefe da Andis, Diego Spagnuolo, e Eduardo "Lule" Menem. Durante uma das buscas, o irmão de um dos proprietários da distribuidora Suiza Argentina foi encontrado tentando sair do local com US$ 266 mil em dinheiro, enquanto Javier Milei nega as acusações e defende a irmã. A distribuidora Suiza Argentina também se manifestou, afirmando que atuou em conformidade com as leis.

Esta operação se soma a cerca de 20 outras buscas realizadas na semana passada e na quarta-feira (27). Agentes da polícia cumpriram mandados em quatro locais relacionados à e à empresa, com o objetivo de coletar material que possa auxiliar na elucidação do caso.

Na semana anterior, uma das buscas foi direcionada ao endereço de Jonathan Kovalivker, um dos proprietários da distribuidora Suiza Argentina. Durante a operação, seu irmão, Emmanuel Kovalivker, foi encontrado tentando deixar o local com US$ 266 mil (aproximadamente R$ 1,4 milhão) em dinheiro.

A crise no governo argentino teve início em 19 de agosto, após a divulgação de áudios nos quais o ex-chefe da Andis, Diego Spagnuolo, alega que Karina Milei, irmã do presidente e secretária-geral do governo, recebia propina relacionada à compra de medicamentos pela .

Spagnuolo, que foi destituído de seu cargo um dia após o vazamento dos áudios, afirma nas gravações que havia informado o presidente sobre a suposta operação.

Karina Milei não se manifestou publicamente sobre o assunto. Em contrapartida, Javier Milei negou as acusações e expressou seu apoio à irmã, declarando que as alegações de Spagnuolo são falsas e que o levará à justiça para provar que ele mentiu.

A Secretaria Presidencial, por sua vez, afirmou nas redes sociais que as acusações estão sendo usadas pela oposição de forma política, em ano eleitoral.

A distribuidora Suiza Argentina emitiu um comunicado assegurando que atuou em total conformidade com as normas e leis vigentes, estando à disposição dos órgãos de controle e de qualquer poder do Estado. Javier Milei republicou o comunicado em sua conta no Instagram.

Eduardo “Lule” Menem, considerado braço direito de Karina Milei e sobrinho do ex-presidente Carlos Menem, também está envolvido na denúncia sobre o suposto esquema de subornos.

Até o momento, nenhuma prisão foi efetuada no âmbito desta investigação.

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