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Gaza: Israel Declara Cidade Zona de Combate e Suspende Ajuda Humanitária

O Exército de Israel anunciou que a Cidade de Gaza, a mais populosa da Faixa de Gaza, é agora considerada uma “zona de combate perigosa”. [...]

O Exército de Israel anunciou que a Cidade de Gaza, a mais populosa da Faixa de Gaza, é agora considerada uma “zona de combate perigosa”. A medida foi tomada nesta sexta-feira (29), com o exército israelense intensificando suas operações nos arredores da cidade, visando o que descreve como a “vitória total” sobre o Hamas.

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Israel declarou a Cidade de Gaza, onde vive cerca de um milhão de palestinos, uma "zona de combate perigosa", suspendendo a pausa tática militar e o corredor humanitário para distribuição de alimentos. O exército israelense intensificou as operações visando o Hamas e anunciou a recuperação do corpo do refém Ilan Weiss, enquanto acredita que cerca de 50 reféns ainda estão em Gaza, com aproximadamente 20 vivos. O exército israelense tem instado os moradores a evacuarem a cidade, com famílias sendo direcionadas para o sul, onde receberão assistência humanitária, enquanto líderes religiosos expressam preocupação com a segurança da rota. A ONU manifestou preocupação de que o deslocamento forçado em massa possa configurar um crime de guerra, em meio a uma grave crise humanitária e relatos de bombardeios intensos.

A declaração suspende a pausa tática diária nas atividades militares e o corredor humanitário estabelecido no final de julho para facilitar a distribuição de alimentos na cidade. “A partir de hoje, às 10h00, a pausa tática local nas atividades militares não se aplicará à área da Cidade de Gaza, que passa a constituir uma zona de combate perigosa”, informou o Exército em comunicado.

Simultaneamente, Israel anunciou a recuperação do corpo do refém Ilan Weiss, juntamente com pertences de um segundo indivíduo não identificado, em uma operação realizada na quinta-feira. As autoridades israelenses acreditam que cerca de 50 reféns ainda estão em Gaza, com cerca de 20 deles ainda vivos.

A Cidade de Gaza abriga aproximadamente um milhão de palestinos, muitos dos quais já foram deslocados pela guerra em curso. Nos últimos dias, o Exército de Israel tem instado os moradores a evacuarem a cidade, com um porta-voz descrevendo o processo como “inevitável”. Famílias que evacuarem para o sul receberão assistência humanitária, incluindo tendas e novos complexos de distribuição de ajuda.

Embora milhares de palestinos já tenham fugido, líderes religiosos expressaram preocupação com a segurança da rota para o sul, descrevendo-a como uma “sentença de morte”. A ONU manifestou preocupação de que o deslocamento forçado em massa possa configurar um crime de guerra.

A situação ocorre em meio a uma grave crise humanitária, com a ONU identificando fome generalizada na cidade. Testemunhas relataram bombardeios noturnos intensos de aviões e drones em diversos bairros.

O objetivo de Israel é tomar a Cidade de Gaza como um passo fundamental na guerra contra o Hamas, visando posteriormente controlar todo o território palestino. O Exército israelense declarou que já iniciou os “primeiros estágios” da tomada da cidade.

A ofensiva ocorre após aprovação de planos pelo governo para captura total do território palestino, com o Exército recebendo ordens para “reduzir os prazos” para assumir o controle de áreas dominadas pelo Hamas. O Exército israelense convocou mais 60 mil reservistas e descreve a operação como “progressiva, precisa e seletiva”.

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