Os Estados Unidos intensificaram sua presença militar no sul do Caribe com o envio de um esquadrão anfíbio composto por três navios de guerra, somando-se aos destróieres já posicionados na região. A movimentação foi confirmada por dois oficiais americanos familiarizados com a operação.
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O esquadrão, composto pelo USS San Antonio, USS Iowa Jima e USS Fort Lauderdale, transporta aproximadamente 4.500 militares, incluindo 2.200 fuzileiros navais. A previsão é de que os navios cheguem à costa da Venezuela no domingo.
A justificativa oficial do governo americano é o combate a ameaças representadas por cartéis de drogas latino-americanos. Em resposta, o presidente venezuelano Nicolás Maduro expressou repúdio à mobilização, acusando os EUA de agirem como “donos do mundo”.
Embora a missão específica do esquadrão não tenha sido detalhada, os oficiais indicaram que os recentes deslocamentos visam neutralizar ameaças à segurança nacional dos EUA provenientes de “organizações narcoterroristas” na região.
O combate aos cartéis de drogas tem sido uma prioridade central da administração Trump, inserida em um esforço mais amplo para restringir a imigração e fortalecer a segurança na fronteira sul dos Estados Unidos.
Em fevereiro, o governo americano designou o Cartel de Sinaloa, do México, e outros grupos de narcotráfico, incluindo a organização criminosa venezuelana Tren de Aragua, como organizações terroristas globais. A medida ocorreu em meio a uma crescente repressão à imigração contra membros de gangues.