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Patrulha Maria da Penha: Proteção e Acolhimento Contra a Violência em Campo Grande

Em Campo Grande, a Patrulha Maria da Penha da Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua diariamente na proteção de mulheres vítimas de violência doméstica, combinando agilidade [...]

Em Campo Grande, a Patrulha Maria da Penha da Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua diariamente na proteção de mulheres vítimas de violência doméstica, combinando agilidade no atendimento, acompanhamento contínuo e atenção individualizada. Uma simulação recente de fiscalização ilustrou a rotina da equipe, onde uma servidora representou uma vítima para testar a prontidão e eficácia da abordagem.

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A Patrulha Maria da Penha da GCM em Campo Grande realiza atendimentos diários a mulheres vítimas de violência doméstica, totalizando mais de 5 mil desde janeiro, com foco na fiscalização de medidas protetivas e segurança das vítimas. A equipe, liderada pela comandante Nelis Vieira Ribeiro, utiliza três viaturas e um sistema de georreferenciamento para garantir atendimento rápido, inclusive oferecendo serviços como recondução ao lar e encaminhamento para a Casa da Mulher Brasileira ou Casa Abrigo. Em Mato Grosso do Sul, foram registrados 23 casos de feminicídio em 2025, sendo quatro em Campo Grande, que também contabilizou 4.663 ocorrências de violência doméstica. A atuação da patrulha é crucial, especialmente durante o mês de conscientização sobre a violência contra a mulher.

A equipe, composta por uma guarda municipal e dois guardas civis, deslocou-se até o endereço simulado para verificar o cumprimento da medida protetiva. Segundo a comandante da Patrulha, Nelis Vieira Ribeiro, essa prática constante garante que os agentes estejam preparados para situações reais, priorizando a segurança e o tratamento humanizado das vítimas.

Desde janeiro, a Patrulha Maria da Penha já realizou mais de 5 mil atendimentos, incluindo emergências e fiscalizações. A comandante Ribeiro enfatiza que o foco principal é a segurança da mulher, atuando tanto na fiscalização das medidas protetivas quanto na proteção das residências e no acompanhamento contínuo das vítimas.

As medidas protetivas são recebidas do Judiciário por meio eletrônico e distribuídas entre as diversas regiões da cidade. Atualmente, a unidade conta com 32 agentes, sendo 10 mulheres, e opera com três viaturas, duas delas em regime de 24 horas, que se deslocam até a residência ou local de trabalho da vítima. Em casos de mudança de endereço ou situação de risco, a equipe realiza buscas imediatas e oferece atendimento através do número 153.

Além da fiscalização, a Patrulha Maria da Penha oferece serviços como recondução ao lar e retirada de pertences. A equipe orienta sobre a troca de fechaduras, realiza rondas no entorno e garante que a mulher possa retornar à sua casa com segurança. Em muitos casos, as vítimas precisam resgatar filhos, documentos e roupas. A Patrulha as acompanha, recolhe seus pertences e as encaminha para a Casa da Mulher Brasileira ou para familiares. Quando o risco é elevado, as vítimas podem ser encaminhadas para a Casa Abrigo, onde permanecem por até seis meses com os filhos, recebendo alimentação, cursos e atendimento especializado.

Campo Grande é dividida em sete regiões e dois distritos, atendidos pelas três equipes da patrulha. Cada equipe cobre uma ou duas regiões, dependendo da extensão territorial e do número de denúncias. Um sistema de georreferenciamento permite que as viaturas mais próximas cheguem ao local em menos de três minutos, assegurando rapidez e eficiência no atendimento.

Dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) revelam que, em 2025, Mato Grosso do Sul registrou 23 casos de feminicídio, sendo quatro em Campo Grande. No contexto da violência doméstica, o estado contabilizou 12.873 ocorrências, com 4.663 registradas na capital.

O mês de agosto é dedicado à conscientização sobre a violência contra a mulher, reforçando a importância da denúncia, da proteção às vítimas e da valorização de iniciativas como a Patrulha Maria da Penha, que desempenha um papel crucial na prevenção e no acompanhamento das mulheres em situação de risco.

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