Líderes de diversos países manifestaram preocupação neste sábado diante da decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma nova tarifa de 30% sobre importações provenientes da União Europeia (UE) e do México. A medida, com previsão para entrar em vigor em 1º de agosto, gerou reações imediatas e pedidos por negociações urgentes para evitar uma escalada comercial.
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, enfatizou que a UE está preparada para defender seus interesses e continuará buscando um acordo até a data limite. Ela destacou a abertura e o respeito às práticas comerciais justas do bloco, afirmando que todas as medidas necessárias serão tomadas para proteger a economia europeia, incluindo a possível adoção de contramedidas proporcionais.
O governo italiano, por meio do gabinete da primeira-ministra Giorgia Meloni, expressou apoio total aos esforços da Comissão Europeia, reiterando a importância de manter o foco nas negociações para evitar uma polarização que dificulte um acordo. O primeiro-ministro holandês, Dick Schoof, classificou a tarifa como “preocupante” e afirmou que não representa o caminho adequado. Ele assegurou o apoio da Holanda à Comissão Europeia e defendeu a união do bloco na busca por uma solução mutuamente benéfica com os Estados Unidos.
O Ministério da Economia do México confirmou o recebimento da notificação sobre as novas tarifas e informou que o país mantém as negociações com os EUA. Um grupo de trabalho conjunto buscará alternativas antes de 1º de agosto para proteger empresas e empregos.
A indústria alemã também se manifestou por meio da BDI, sua associação, que pediu negociações urgentes para evitar uma guerra comercial em expansão. Um membro do conselho executivo da BDI alertou que o anúncio de Trump é um “sinal de alarme” para a indústria de ambos os lados do Atlântico, instando o governo alemão, a Comissão Europeia e a administração dos EUA a encontrarem soluções rápidas através de um diálogo objetivo.