O mercado financeiro opera com cautela nesta terça-feira, refletindo as incertezas em torno das potenciais novas tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos. O dólar apresenta queda de 0,44%, cotado a R$ 5,4535 por volta das 11h. Simultaneamente, o Ibovespa, principal indicador da B3, registra um leve recuo de 0,14%, situando-se em 139.291 pontos.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
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Essa movimentação ocorre em resposta à prorrogação, anunciada na véspera, das tarifas sobre importações. Embora o prazo para a volta das tarifas tenha sido estendido para agosto, o mercado não demonstra alívio, dado o tom das notificações enviadas a 14 nações, nas quais se comunicam tarifas de 25% a 40% a partir do próximo mês.
Adicionalmente, o anúncio de uma possível taxa adicional de 10% sobre países alinhados a “políticas antiamericanas do Brics” agrava as tensões. A medida, cujos critérios não foram detalhados, suscita preocupações sobre retaliações e um possível novo ciclo de tensões comerciais.
Analistas preveem maior volatilidade nos próximos dias, impulsionada pela incerteza em relação à política tarifária e pela escassez de indicadores econômicos relevantes no curto prazo.
Na segunda-feira, o dólar fechou em alta de 0,99%, atingindo R$ 5,4777, enquanto o Ibovespa registrou queda de 1,26%, finalizando em 139.490 pontos. No acumulado semanal, o dólar apresenta alta de 0,99%, enquanto o Ibovespa registra queda de 0,58%.
O mercado teme que o aumento das tarifas eleve os preços ao consumidor e os custos de produção, resultando em inflação mais alta e, consequentemente, na manutenção de juros elevados nos Estados Unidos.