A participação do Palmeiras no Mundial de Clubes, encerrada na última sexta-feira após a derrota para o Chelsea nas quartas de final, injetou um montante significativo nos cofres do clube. O Verdão retorna com US$ 39,82 milhões, equivalentes a R$ 215,9 milhões, em prêmios acumulados durante o torneio.
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A quantia é resultado da participação na competição, dos bônus por avanço de fase e do desempenho esportivo na fase de grupos, onde vitórias e empates também geram receita.
Detalhadamente, a premiação se divide em: US$ 15,2 milhões pela participação na fase de grupos, US$ 4 milhões pelo desempenho na fase de grupos (provenientes de uma vitória e dois empates), US$ 7,5 milhões pelas oitavas de final e US$ 13,1 milhões pelas quartas de final. É importante ressaltar que os valores são brutos e estão sujeitos a descontos de impostos nos EUA.
Em dezembro de 2024, o Conselho Deliberativo do Palmeiras aprovou um orçamento de R$ 1,038 bilhão para 2025. Desse total, o clube havia projetado R$ 64,2 milhões em premiações ao longo do ano. Com os R$ 216 milhões oriundos do Mundial, o clube já superou essa meta em mais de três vezes.
A arrecadação no Mundial representa 20,8% de toda a previsão de receitas do clube para o ano.
Comparativamente com as receitas projetadas, a premiação do Mundial equivale a 71,6% da receita prevista com vendas de jogadores (R$ 301,5 milhões), 91,0% da receita de patrocínio e licenciamentos (R$ 237,1 milhões) e impressionantes 125,3% da previsão com direitos de transmissão (R$ 172,3 milhões).
Mesmo sem o título, o Palmeiras quase igualou o valor previsto com patrocínios, superou a receita esperada com direitos de transmissão e chegou perto das vendas de jogadores apenas com o desempenho no Mundial. Esse cenário demonstra o impacto direto que a competição tem na saúde financeira dos clubes.