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Ministros do BRICS Criticam Tarifas e Pedem Reforma Financeira em Encontro no Rio

Ministros de finanças e presidentes de Bancos Centrais dos países do BRICS manifestaram forte desaprovação ao aumento unilateral de tarifas que, segundo eles, distorcem o comércio e são inconsistentes com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). A crítica, embora não mencione diretamente, ecoa [...]

Ministros de finanças e presidentes de Bancos Centrais dos países do BRICS manifestaram forte desaprovação ao aumento unilateral de tarifas que, segundo eles, distorcem o comércio e são inconsistentes com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). A crítica, embora não mencione diretamente, ecoa preocupações em relação às políticas tarifárias recentes.

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Ministros das finanças e presidentes de Bancos Centrais do BRICS, reunidos no Rio de Janeiro, criticaram o aumento unilateral de tarifas, defendendo um sistema de comércio multilateral justo e aberto, com a OMC no centro. O grupo também debateu a reforma do FMI, argumentando que as cotas não refletem o crescimento dos mercados emergentes, e a necessidade de cooperação tributária internacional para combater a evasão fiscal. A COP 30, que ocorrerá em Belém, foi mencionada, com ênfase na importância do financiamento climático e no enfrentamento dos desafios das mudanças climáticas. O encontro antecede a Cúpula dos Líderes do BRICS.

A declaração consta do documento ministerial divulgado ao término do encontro realizado no Rio de Janeiro. O evento antecede a Cúpula dos Líderes do BRICS.

O documento destaca a resiliência dos membros do BRICS e o compromisso contínuo em cooperar entre si e com outros países para fortalecer o sistema multilateral de comércio. O objetivo é manter um sistema não discriminatório, aberto, justo, inclusivo, equitativo, transparente e baseado em regras, tendo a OMC como seu núcleo, evitando guerras comerciais que possam prejudicar a economia global.

Além da declaração principal, foram divulgados documentos específicos sobre a revisão das cotas do FMI e o apoio à Convenção-Quadro da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Cooperação Tributária Internacional.

Na publicação sobre a reforma do sistema financeiro internacional, os ministros argumentam que as cotas do FMI não refletem o crescimento dos mercados emergentes e das economias em desenvolvimento. Eles defendem que o realinhamento das cotas deve refletir as posições relativas dos membros na economia global, protegendo ao mesmo tempo as cotas dos membros mais pobres.

A declaração sobre cooperação tributária defende um sistema internacional mais inclusivo, com transparência fiscal e fomento do diálogo global, visando a redução das desigualdades. Os esforços devem promover a assistência mútua eficaz em questões tributárias, aumentar a transparência e combater os fluxos financeiros ilícitos relacionados a impostos, bem como coibir práticas tributárias prejudiciais e a evasão fiscal.

A COP 30, que será realizada em Belém, também foi tema de destaque na declaração principal dos ministros. Eles defendem maior envolvimento dos ministérios da Fazenda e dos Bancos Centrais nas discussões, especialmente em relação ao financiamento climático. Reconhecem a necessidade de enfrentar os desafios estruturais decorrentes das mudanças climáticas e das transições energéticas, da biodiversidade e da conservação da natureza, das mudanças demográficas e da digitalização.

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