O dólar opera em alta de 0,37% nesta quinta-feira, sendo cotado a R$ 5,4407 por volta das 09h30. No dia anterior, a moeda americana fechou o dia valendo R$ 5,4206, o menor valor desde agosto. As negociações do Ibovespa têm início às 10h.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
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Investidores estão de olho na votação do pacote de cortes de impostos do presidente dos Estados Unidos pela Câmara dos Deputados. O texto propõe uma ampla redução de tributos e um considerável aumento nos gastos públicos. Estima-se que a dívida pública dos EUA possa aumentar em US$ 3,3 trilhões na próxima década, o que agrava a situação fiscal do país e aumenta a desconfiança em relação à economia americana.
O mercado também avalia a proximidade do fim da suspensão do tarifaço imposto pelos EUA. O país tem negociado com parceiros econômicos, mas poucos acordos foram firmados até agora.
No Brasil, a derrubada do projeto que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) segue em debate. A equipe econômica insiste na necessidade da taxação para equilibrar as contas de 2025, com a queda na arrecadação e a resistência do Congresso podendo levar a novos cortes no Orçamento.
Adicionalmente, o mercado acompanha a divulgação de indicadores econômicos nacionais e internacionais. No Brasil, a produção industrial de maio recuou pelo segundo mês consecutivo. Nos Estados Unidos, o relatório ADP mostrou fechamento de 33 mil vagas no mês passado, o que aumenta a expectativa de que o Federal Reserve possa começar a cortar os juros no país.
O pacote orçamentário de Trump, intitulado “Um grande e belo projeto”, prevê aumento de recursos para o controle da imigração, ampliação dos gastos com as Forças Armadas e cortes em programas sociais. A proposta prorroga os cortes de impostos implementados em 2017 e reduz recursos destinados a programas como o Medicaid. O Escritório de Orçamento do Congresso dos Estados Unidos estima que o pacote adicione cerca de US$ 3,3 trilhões à dívida pública do país.
O tarifaço de Trump voltou a ganhar destaque, com a suspensão das tarifas prestes a expirar e poucos acordos firmados. O aumento das tarifas sobre importações pode elevar os preços ao consumidor e os custos de produção, pressionando a inflação e reduzindo o consumo.