PUBLICIDADE

Chips em presídio: contadora presa por falso frete já tentou burlar segurança

Débora Correa Martins, 37 anos, contadora e alvo da operação Carga Pesada, que investiga roubos de caminhão e lavagem de dinheiro, já havia sido detida em junho de 2023 ao tentar entrar no Estabelecimento Penal Feminino Irmã Irma Zorzi com 27 chips de celular. A [...]

Débora Correa Martins, 37 anos, contadora e alvo da operação Carga Pesada, que investiga roubos de caminhão e lavagem de dinheiro, já havia sido detida em junho de 2023 ao tentar entrar no Estabelecimento Penal Feminino Irmã Irma Zorzi com 27 chips de celular. A ação ocorreu durante uma visita à sua irmã, Eva Correa Martins, presa por tráfico de drogas.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Resumo rápido gerado automaticamente

Débora Correa Martins, contadora presa na operação Carga Pesada por suspeita de envolvimento em roubo de caminhões e lavagem de dinheiro, já havia sido detida em junho de 2023 ao tentar entrar no presídio feminino Irmã Irma Zorzi com 27 chips de celular escondidos em comida durante uma visita à sua irmã, Eva Correa Martins, presa por tráfico de drogas. A operação Carga Pesada cumpriu mandados em Campo Grande e São Paulo, investigando um grupo que atraía caminhoneiros com falsos fretes, roubava os veículos e os levava para países vizinhos. Estima-se que o prejuízo causado às vítimas ultrapasse R$ 50 milhões, e entre os bens apreendidos do líder da quadrilha em Itapema (SC) estão relógios Rolex, um carro de luxo e um helicóptero avaliado em R$ 3 milhões.

De acordo com o boletim de ocorrência, a contadora foi flagrada com os chips escondidos dentro de uma sacola plástica, camuflados em meio a uma vasilha com comida. Os policiais penais desconfiaram do comportamento de Débora durante a , quando ela tentou segurar a sacola enrolada na mão. Ao verificarem o conteúdo, os agentes encontraram os 27 chips em suas embalagens originais.

Na época, Débora foi autuada em flagrante e encaminhada à delegacia, onde assinou um Termo Circunstanciado e foi liberada. Sua irmã, Eva, cumpre pena por tráfico desde março de 2020, quando foi apreendida com 17,4 kg de skunk e 700 gramas de haxixe.

A operação Carga Pesada cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão em Campo Grande e São Paulo. As investigações apontam que o grupo criminoso, do qual Débora é suspeita de integrar, atraía motoristas de caminhão por meio de falsos anúncios de frete em plataformas online. Após o encontro, as vítimas eram mantidas em cárcere privado enquanto os veículos eram roubados e levados para países vizinhos, onde seriam utilizados para o transporte de drogas e contrabando.

Além de Débora, outras seis pessoas foram alvos de mandados de prisão temporária: Junior de Sousa Pereira, Daiane Cristina dos Passos, Ítalo Ajori Mota Santana, Samuel Silva Santos, Juliano Dias de Souza e Leonardo Levindo de Souza. Um dos executores dos crimes foi preso em Guarulhos (SP), e o líder da quadrilha foi localizado em Itapema (SC), onde foram apreendidos diversos relógios Rolex, um carro de luxo, uma motocicleta e um helicóptero, avaliado em cerca de R$ 3 milhões. Estima-se que o prejuízo causado às vítimas ultrapasse os R$ 50 milhões.

Leia mais

Rolar para cima