O Pentágono interrompeu o envio de certos mísseis de defesa aérea e outras munições de precisão destinadas à Ucrânia, conforme divulgado nesta semana. A decisão, tomada pelo governo dos Estados Unidos, gerou reações contrastantes: celebração em Moscou e preocupação em Kiev.
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A suspensão no fornecimento de armamentos se deve a apreensões sobre o nível de estoque dessas armas nos Estados Unidos, conforme indicaram fontes ligadas à segurança. A Ucrânia, dependente do apoio militar americano em sua defesa contra a Rússia, expressou preocupação com as possíveis consequências da medida.
O Ministério das Relações Exteriores ucraniano convocou o vice-chefe da embaixada dos Estados Unidos em Kiev para discutir o assunto. Em comunicado, o ministério enfatizou que “qualquer atraso ou procrastinação no apoio às capacidades de defesa da Ucrânia apenas encorajará o agressor a continuar a guerra”.
A Rússia, por outro lado, manifestou contentamento com a pausa no envio de armas. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou que “quanto menos armamentos forem enviados à Ucrânia, mais rápido o conflito chegará ao fim”.
Um parlamentar ucraniano de alta patente descreveu a decisão de Washington como “dolorosa” para os esforços de defesa da Ucrânia, especialmente em face da intensificação dos ataques aéreos russos nas últimas semanas.