O dólar abriu a sessão desta segunda-feira em alta, registrando R$ 5,4890 por volta das 09h05, um aumento de 0,10%. Na sexta-feira anterior, a moeda americana havia fechado em baixa de 0,27%, cotada a R$ 5,4834. As negociações no Ibovespa têm início previsto para as 10h.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
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A agenda econômica desta semana apresenta diversos indicadores importantes tanto no Brasil quanto no exterior. No cenário nacional, o destaque é a divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) ainda nesta segunda-feira.
Internacionalmente, os investidores estão atentos aos dados dos Estados Unidos e da Europa, bem como ao andamento do projeto de lei orçamentária do presidente Donald Trump, que avançou no Senado durante o fim de semana. Declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, também estão no radar.
Adicionalmente, o mercado acompanha os desdobramentos da derrubada do projeto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) na semana passada. A redução da arrecadação e a resistência do Congresso devem levar a novos cortes no Orçamento, e os investidores aguardam o posicionamento do governo.
O Boletim Focus, que reúne projeções do mercado financeiro, indicou que economistas reduziram suas estimativas para a inflação brasileira pela quinta semana consecutiva. Nos Estados Unidos, o foco estará na política monetária, com dados de atividade e possíveis falas de dirigentes do Fed. Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) prometeu ajustar sua estratégia de juros após um aumento nos preços.
O mercado também observa as contas públicas do governo, após a derrubada do decreto que alterava as regras do IOF. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o presidente Lula acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) para analisar se a decisão da Câmara dos Deputados fere a autonomia entre os poderes.
A proximidade do fim do prazo de suspensão do tarifaço de Donald Trump continua no radar, reacendendo preocupações com a guerra comercial. O mercado avalia que o aumento das tarifas pode encarecer os preços ao consumidor e os custos de produção, pressionando a inflação e reduzindo o consumo.