A arrecadação do governo federal atingiu R$ 230,2 bilhões em maio deste ano, representando o maior valor já registrado para o mês desde 1995. O montante, proveniente de impostos, contribuições e outras receitas, foi divulgado pela Receita Federal.
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Em comparação com maio do ano anterior, quando a arrecadação foi de R$ 202,97 bilhões, houve um crescimento real de 7,7%, já descontada a inflação. Esta foi a primeira divulgação dos dados de arrecadação deste ano, após um período de greve dos servidores do Fisco.
No acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, a arrecadação federal totalizou R$ 1,2 trilhão, um aumento real de aproximadamente 4% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram arrecadados R$ 1,1 trilhão.
Segundo a Receita Federal, o desempenho positivo foi impulsionado pela atividade macroeconômica, pela maior arrecadação do Imposto de Renda sobre ganhos de capital – influenciada pelo aumento da taxa Selic – e pelo desempenho dos tributos incidentes sobre o comércio exterior.
Em relação aos tributos do comércio exterior, fatores como o maior volume de importações, a taxa de câmbio média mais alta e o avanço das alíquotas médias do Imposto de Importação (II) e do Imposto de Produtos Importados (IPI) vinculado contribuíram para o resultado.
A Receita Federal destacou ainda que, ao contrário do ano anterior, não houve fatores atípicos que influenciaram a arrecadação em maio de 2024. Em 2023, a arrecadação foi impactada pelo imposto de renda sobre rendimentos de capital, decorrente da tributação de fundos exclusivos, e pela postergação do pagamento de tributos para os contribuintes do Rio Grande do Sul.