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Contas de Luz: Governo Busca Reduzir Impacto Após Queda de Vetos em Projeto

O governo federal articula uma estratégia para mitigar o impacto nas contas de luz após a derrubada de vetos presidenciais a emendas inseridas no projeto das eólicas em alto-mar. A equipe econômica se mobiliza para reduzir o custo a ser arcado por consumidores e empresas, [...]

O governo federal articula uma estratégia para mitigar o impacto nas contas de luz após a derrubada de vetos presidenciais a emendas inseridas no projeto das eólicas em alto-mar. A equipe econômica se mobiliza para reduzir o custo a ser arcado por consumidores e empresas, que poderia chegar a R$ 35 bilhões.

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O governo federal busca reduzir o impacto nas contas de luz após a derrubada de vetos a emendas do projeto das eólicas em alto-mar, que poderia onerar consumidores e empresas em R$ 35 bilhões. A equipe econômica negocia para diminuir esse custo para cerca de R$ 11 bilhões, incorporando a medida a uma medida provisória em tramitação no Senado. A urgência se deve à possibilidade de nova sessão do Congresso que pode elevar o custo para R$ 64 bilhões anuais, com aumento de 10% nas contas de luz, caso vetos remanescentes sejam derrubados e a contratação de termelétricas seja prorrogada. A estratégia foi definida em reunião no Palácio do Planalto com ministros de Minas e Energia, Relações Institucionais, Casa Civil e Fazenda, visando também reverter a insatisfação na base aliada.

A proposta em negociação visa diminuir essa despesa para cerca de R$ 11 bilhões. Para agilizar o processo, a estratégia do governo é incorporar a medida a uma medida provisória já em tramitação no Senado.

A urgência da ação se justifica pela possibilidade de nova sessão do Congresso para deliberar sobre vetos remanescentes a emendas no mesmo projeto. A derrubada desses vetos obrigaria o governo a prorrogar a contratação de termelétricas a gás e carvão, fontes de energia consideradas mais onerosas e poluentes.

Essa prorrogação elevaria o custo para os consumidores de R$ 35 bilhões para R$ 64 bilhões anuais, com um aumento estimado de 10% nas contas de luz para residências e empresas.

A definição da estratégia envolveu uma reunião no Palácio do Planalto, com a participação dos ministros de Minas e Energia, das Relações Institucionais, da Casa Civil e da Fazenda. O governo busca reverter o cenário de insatisfação na base aliada, evidenciado pela recente derrota na votação dos vetos. A expectativa é que a liberação acelerada de emendas parlamentares contribua para melhorar o ambiente político.

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