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Apostas Online: Alunos em MS serão alvo de prevenção e conscientização

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul e a Secretaria Estadual de Educação uniram forças para combater o crescente envolvimento de estudantes com apostas online. Em reunião realizada ontem (23), representantes das duas instituições discutiram estratégias para proteger os alunos e prevenir a proliferação [...]

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul e a Secretaria Estadual de Educação uniram forças para combater o crescente envolvimento de estudantes com apostas online. Em reunião realizada ontem (23), representantes das duas instituições discutiram estratégias para proteger os alunos e prevenir a proliferação dessa prática no ambiente escolar.

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O Ministério Público de Mato Grosso do Sul e a Secretaria Estadual de Educação se uniram para criar campanhas de prevenção e conscientização sobre os riscos das apostas online entre estudantes, visando restringir o acesso a plataformas de jogos. A ação ocorre após a influenciadora Kemelly Garcia de Souza, investigada por promover jogos de azar para seus 700 mil seguidores, descumprir acordo firmado com o MPMS. O encontro entre Romão Avila Milhan Junior, Vera Bogalho Frost Vieira, Paula da Silva Volpe e Hélio Queiroz Daher também discutiu a criação de estratégias para qualificação e inclusão de imigrantes no sistema educacional e no mercado de trabalho do estado.

O encontro, que contou com a presença do procurador-geral de Justiça, Romão Avila Milhan Junior, da coordenadora do Núcleo da Educação do MPMS, Vera Bogalho Frost Vieira, da promotora de Justiça Paula da Silva Volpe, e do secretário de Educação, Hélio Queiroz Daher, avaliou a implementação de campanhas educativas direcionadas a alunos e pais, com o objetivo de conscientizar sobre os riscos das apostas. Além disso, foram discutidas medidas para restringir o acesso dos estudantes às plataformas de jogos.

A discussão ganhou força após a influenciadora Kemelly Garcia de Souza, com cerca de 700 mil seguidores no Instagram, ser investigada por promover jogos de azar. Segundo relatório da Polícia Federal, Kemelly divulgou pelo menos 27 plataformas de apostas diferentes, utilizando links e códigos de recomendação, prática que se assemelha a esquemas de pirâmide financeira. As empresas Cash Pay Meios de Pagamento Ltda e Orion Tecnologia da Informação e Soluções Digitais Ltda, responsáveis pelas operações, também são alvo de investigação.

Embora tenha firmado um acordo com o Ministério Público, comprometendo-se a pagar três salários mínimos e divulgar conteúdos de conscientização, Kemelly não cumpriu integralmente as obrigações. O MPMS solicitou a revogação do benefício e aguarda a manifestação da defesa.

Além das ações de combate às apostas, o encontro entre o MPMS e a Secretaria de Educação também abordou a criação de estratégias para qualificação e inclusão de imigrantes no sistema educacional e no mercado de trabalho. A proposta inclui programas como a Educação de Jovens e Adultos, mutirões de avaliação escolar e capacitações voltadas à realidade profissional do Estado. Um grupo de trabalho será formado para definir as etapas do projeto e discutir as normas aplicáveis com o Conselho Estadual de Educação, visando desenvolver um modelo de integração para a população imigrante residente em Mato Grosso do Sul.

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