No nono dia do conflito entre Israel e Irã, as tensões aumentaram com Israel reivindicando ter matado três comandantes da Guarda Revolucionária iraniana. A ofensiva incluiu o bombardeio de uma instalação nuclear em Isfahan, no centro do Irã.
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Segundo informações divulgadas, um ataque noturno resultou na morte de Said Izadi, comandante da Guarda Revolucionária responsável pela coordenação com o Hamas. Adicionalmente, foram mortos Aminpour Joudaki, suposto comandante de ataques com drones contra Israel, e Behnam Shahriyari, comandante da Força Quds. Um ataque a um centro de treinamento em Tabriz resultou na morte de quatro combatentes da Guarda Revolucionária.
Além dos alvos humanos, Israel alegou ter atingido infraestrutura de armazenamento e lançamento de mísseis no centro do Irã. Bombardeios também teriam atingido “dois locais de produção de centrífugas” na instalação iraniana de Isfahan, marcando a “segunda onda de ataques” contra o local desde o início da guerra.
O Irã respondeu aos ataques com lançamentos de mísseis e drones em direção a Israel. A Guarda Revolucionária anunciou “operações combinadas” com drones Shahed e mísseis, mirando, inclusive, a área do Aeroporto Ben Gurion, perto de Tel Aviv. Um edifício residencial no Vale de Beit Shean, no norte de Israel, foi atingido por um drone, sem deixar vítimas.
O último balanço oficial iraniano, datado de 15 de junho, indicava 224 mortos em seu território, incluindo comandantes militares, cientistas nucleares e civis. Já as autoridades israelenses reportaram pelo menos 25 mortos em Israel decorrentes dos ataques iranianos.
Em meio à escalada, o ministro das Relações Exteriores iraniano declarou que seu país não retomará as negociações nucleares com os Estados Unidos enquanto os bombardeios israelenses persistirem.