Um ataque com míssil iraniano atingiu um prédio residencial em Bat Yam, ao sul de Tel Aviv, na madrugada de domingo (15), resultando em pelo menos oito mortos e dezenas de pessoas soterradas. Apesar da destruição, moradores da cidade expressam forte apoio à ofensiva israelense contra o Irã, iniciada na sexta-feira (13).
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“Isso precisava ser feito”, afirma Veronica Osipchik, 33 anos, residente a cerca de 200 metros do local atingido, cujo apartamento teve janelas e persianas destruídas. Danos similares foram registrados em quase todos os prédios da vizinhança. “Mas não esperávamos que isso nos afetasse desta forma.”
Os mísseis balísticos utilizados no ataque em Bat Yam demonstraram ser mais potentes do que os foguetes disparados pelo Hamas e Hezbollah. Equipes de resgate trabalharam para retirar as vítimas dos escombros, com alguns ainda desaparecidos até o final do domingo.
Avi, 68 anos, nascido e criado em Bat Yam, defende a continuidade dos ataques contra o Irã: “Precisamos continuar atacando. Caso contrário, eles vão jogar uma bomba atômica sobre nós.” Emil Mahmudov, 18 anos, compartilha da mesma opinião, afirmando que “Deveríamos ter feito isso antes. Isso é o que a maioria dos israelenses pensa”.
O governo israelense justifica o ataque como uma medida para impedir o programa nuclear iraniano, embora o Irã negue ter intenções de desenvolver armas nucleares.
O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, visitou Bat Yam para se encontrar com os afetados, enquanto o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu lamentou as mortes e reconheceu que “Este é um dia difícil.”
Embora o apoio ao conflito seja amplo, a dúvida permanece sobre a disposição da população israelense em tolerar “dias difíceis” caso o conflito se intensifique e o número de vítimas civis aumente.