As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram neste sábado a morte de Asad Abu Sharaiya, apontado como líder da milícia Brigadas Mujahideen. Abu Sharaiya é responsabilizado pelo sequestro e morte de Shiri Bibas, uma mulher israelense com ascendência argentina e peruana, e seus dois filhos, Ariel e Kfir.
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Segundo comunicado das FDI, Abu Sharaiya foi morto durante um ataque na Cidade de Gaza. O Exército israelense o identifica como um dos líderes do ataque ao kibutz Nir Oz em 7 de outubro, e diretamente envolvido no sequestro e assassinato de Shiri, Ariel e Kfir Bibas.
As Brigadas Mujahideen também são acusadas pelo sequestro e morte de Gad Haggai e Judi Lynn Weinstein Haggai, ambos israelenses, e do cidadão tailandês Nattapong Pinta. Os corpos dos três foram recuperados em Gaza.
De acordo com as FDI, embora as Brigadas Mujahideen não tivessem conhecimento prévio dos ataques de 7 de outubro orquestrados pelo Hamas, o grupo aproveitou a situação para atuar como uma “extensão” do grupo, cometendo assassinatos e sequestros em território israelense.
Além de Abu Sharaiya, as forças israelenses também afirmam ter matado Mahmoud Muhammad Hamid Kuhail, outro combatente do mesmo grupo, acusado de ser um dos responsáveis por manter Shiri Bibas e seus filhos em cativeiro.
Familiares dos Bibas expressaram gratidão aos soldados israelenses e afirmaram que a notícia traz “um mínimo de paz, sabendo que esses assassinos desprezíveis não farão mal a mais nenhuma família”. Os corpos de Shiri e seus filhos foram entregues a Israel durante a trégua no início do ano. O marido de Shiri e pai das crianças, Yarden Bibas, foi libertado vivo.