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Câmara dispensa licitação e contrata empresa de irmão de vereador para consertar móveis em Ponta Porã

A Câmara dos Vereadores de Ponta Porã fechou contrato com a empresa do irmão do vereador Jelson Bernabé (Republicanos), no valor de R$ 35 mil, [...]

Câmara de Ponta Porã (Divulgação e Reprodução, Redes Sociais)

A Câmara dos Vereadores de Ponta Porã fechou contrato com a empresa do irmão do vereador Jelson Bernabé (Republicanos), no valor de R$ 35 mil, para conserto de móveis da Casa de Leis. O contrato, publicado no Diário Oficial de quinta-feira (30), teve dispensa de licitação.

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A Câmara de Vereadores de Ponta Porã contratou, sem licitação, a empresa Bernabe Móveis LTDA, pertencente ao irmão do vereador Jelson Bernabé (Republicanos), por R$ 35.348,00. O contrato, assinado pelo presidente da Câmara, Agnaldo Pereira Lima, destina-se à manutenção e reparo de móveis de escritório. O vereador Jelson Bernabé justificou a escolha da empresa do irmão alegando que apresentou o menor preço e que ele já abriu mão de licitações anteriores devido ao parentesco. A empresa prestará serviços de conserto e troca de peças de móveis adquiridos pela Câmara no ano anterior.

Conforme a publicação, a Bernabe Móveis LTDA foi contratada por R$ 35.348,00 para prestação de serviços de manutenção e reparo de móveis de escritório (cadeiras, longarinas e mesas), com fornecimento de peças e materiais, pertencentes à Câmara Municipal de Ponta Porã.

A homologação foi assinada pelo presidente da Casa de Leis, Agnaldo Pereira Lima. A empresa é do irmão de Jelson, Jair Bernabé de Oliveira. Questionado pelo Jornal Midiamax sobre a contratação sem licitação da empresa do irmão, o vereador alega que ele não foi o único a apresentar proposta, mas foi a que teve o menor preço.

“A empresa dele é uma empresa legal, é uma empresa que tem todas as atividades que qualquer prefeitura, qualquer município, qualquer órgão público possa estar precisando”, afirma o parlamentar à reportagem. Ele diz se tratar de um valor irrisório e que irmão já deixou de participar de uma licitação por conta da consanguinidade.

“Vamos passar por conselho e por troca de peças desses móveis. Justamente porque a Câmara adquiriu o ano passado, já com a licitação – acho que R$ 280 mil em móveis planejados. E na época, ele nem concorreu. Falei: ‘Não, nem concorre. Isso aí vai chamar atenção, isso aí vai gerar só confusão’”, relata.

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