PUBLICIDADE

Geraldo Resende volta a cobrar ativação do SAMU Indígena na Reserva de Dourados

O deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS) deve voltar, na semana que vem, a manter audiência na Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), órgão do Ministério [...]

Deputado Geraldo Resende, ladeado pela ministra da Saúde Nísia Trindade e técnicos da pasta, em reunião realizada em dezembro do ano passado - Crédito: Divulgação

O deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS) deve voltar, na semana que vem, a manter audiência na Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), órgão do Ministério da Saúde, para cobrar a ativação do primeiro SAMU (Serviço Móvel de Urgência) indígena do país, a ser implantado na Reserva Indígena de Dourados, uma proposta apresentada pelo parlamentar ao governo federal ainda em 2022.

No primeiro semestre do ano passado, a ministra da Saúde Nísia Trindade assumiu o compromisso de implantar um projeto piloto do SAMU Indígena em Dourados, e a SESAI garantiu que o lançamento aconteceria até agosto de 2024. Como isso não ocorreu, em dezembro o parlamentar voltou a se reunir com a ministra e reforçou o pedido.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Resumo rápido gerado automaticamente

O deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS) busca novamente a ativação do primeiro SAMU Indígena do país na Reserva de Dourados, projeto proposto em 2022. A iniciativa, que previa lançamento até agosto de 2024, enfrenta um impasse devido à reestruturação da saúde indígena pelo governo federal, impactando a parceria com a Missão Evangélica Caiuá. Resende, que destinou uma ambulância para o projeto, pretende auxiliar a SESAI a solucionar o problema e viabilizar o SAMU Indígena para atender os cerca de 19 mil indígenas da reserva. O parlamentar acredita que o projeto piloto em Dourados poderá ser expandido para outros municípios.

De acordo com o deputado, as explicações fornecidas pelo Ministério da Saúde, foram a de que o Governo Federal resolveu criar um órgão para cuidar da saúde dos indígenas, cancelando convênios que mantinha com diversas ONG’s (Organização Não Governamental), em todo o país. Diante disto, a Missão Evangélica Caiuá, que seria responsável pela montagem da base do SAMU em anexo ao Hospital da Missão, suspendeu as tratativas sobre o assunto.

“Trabalhamos no sentido de auxiliar a SESAI a encontrar soluções para esse impasse. Vou novamente conversar com a ministra Nísia e com técnicos da sua pasta para que esse projeto saia, definivamente, do plano das intenções e se torne realidade”, afirma Geraldo Resende. O deputado chegou a destinar, no ano passado, uma ambulância do SAMU para a Prefeitura de Dourados disponibilizar ao SAMU Indígena, mas que, por causa do impasse, está servindo outras regiões da cidade.

Projeto piloto

O SAMU indígena é um projeto no qual Geraldo Resende vinha trabalhando desde 2022, quando ainda era Secretário de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, porém não avançou pelo fato de que a gestão federal anterior não priorizava a saúde indígena.

“Tenho afirmado que é mais do que justo que o município de Dourados seja pioneiro no SAMU Indígena, uma vez que aproximadamente 19 mil indígenas vivem em uma área de 3,5 mil hectares na reserva local e enfrentam dificuldades na locomoção para unidades de saúde na área urbana”, afirma Geraldo Resende.

“Será uma experiência inovadora e de sucesso. Eu tenho a convicção de que esse projeto terá um potencial enorme para ser expandido a outros municípios brasileiros”, conclui o parlamentar.

Leia mais

Rolar para cima