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Turismo Esportivo: Correr e Viajar Viram Febre e Ditam Nova Moda nas Férias

Enquanto muitos sonham com folga e mordomia, um crescente número de pessoas troca o conforto dos resorts pelo desafio de corridas e trilhas, transformando o “suor” em novo “luxo”. Impulsionado pelas redes sociais, o “turismo esportivo” ganha força, com maratonas se tornando destinos de férias. [...]

Enquanto muitos sonham com folga e mordomia, um crescente número de pessoas troca o conforto dos resorts pelo desafio de corridas e trilhas, transformando o “suor” em novo “luxo”. Impulsionado pelas redes sociais, o “turismo esportivo” ganha força, com maratonas se tornando destinos de férias. A tendência, conhecida como “runcation”, prioriza a experiência esportiva em detrimento dos pacotes all-inclusive.

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O turismo esportivo, impulsionado pelas redes sociais, ganha força com a tendência "runcation", onde maratonas se tornam destinos de férias. Corredoras como Ely Magalhães, que participa de provas em diversos lugares desde 2014, e Áurea Luzia Benítez Horta, que viaja para correr, exemplificam essa paixão. Sueli de Sá, que começou a correr por saúde, também destaca a união entre esporte, lazer e turismo, com planos de participar de corridas internacionais. A prática esportiva em diferentes cidades promove a saúde, novas amizades e o conhecimento de novos lugares.

Ely Magalhães, 48 anos, personifica essa paixão. Unindo corrida e viagem, ela participa de provas em diversos lugares. Sua jornada começou em 2014, buscando desacelerar e reencontrar-se através da corrida. De poucos minutos na esteira, evoluiu para treinos de rua, ganhando distância e fôlego. Em 2017, completou sua primeira meia maratona em Santiago, no Chile, e em 2019 realizou o sonho de correr a maratona de Paris. Após 11 anos de inúmeras corridas pelo Brasil, ela treina para sua segunda maratona e finaliza o projeto “Correndo 21k pelo Brasil”. A paixão a levou a criar um negócio, vendendo acessórios esportivos para corredores.

Áurea Luzia Benítez Horta, 62 anos, corre desde a juventude, intensificando a prática nos últimos três anos. Aposentada, trocou o handebol e o basquete pela corrida de rua e trilhas, unindo a atividade física às viagens. “Só viajo para lugares que têm corrida. Viajo pra correr e corro pra viajar”, afirma. Recentemente, participou da Maratona do Rio, uma das maiores do Brasil, correndo 10 km devido a uma lesão.

Sueli de Sá, 57 anos, começou a correr há dez anos, após ser diagnosticada com uma doença autoimune. “Foi pela saúde e virou paixão”, conta. Hoje, mesmo sem trabalhar fora, sua agenda está repleta de provas, principalmente no Rio de Janeiro. Já correu em Bonito, Dourados e tem viagem marcada para Foz do Iguaçu. “Nosso sonho agora é uma corrida internacional. Onde dá, eu vou.”

De acordo com os corredores, o esporte tem o poder de unir pessoas, promovendo saúde, lazer e turismo. A participação em eventos esportivos em diferentes cidades e estados permite conhecer novos lugares e fazer amigos, reforçando a ideia de que o esporte salva vidas.

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