O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (24), que países que comprarem petróleo ou gás da Venezuela enfrentarão uma tarifa de 25% para negociar com os EUA. A medida, classificada como uma “tarifa secundária”, entrará em vigor em 2 de abril, conforme publicação de Trump no Truth Social.
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Gerar Resumo### Acusações Contra a Venezuela
Trump também acusou a Venezuela de enviar “dezenas de milhares de criminosos” para os EUA, incluindo membros da gangue “Tren de Aragua”, e de ser “hostil aos EUA e às liberdades“.
### Suspensão de Licença da Chevron
No início de março, Trump já havia emitido uma ordem suspendendo por 30 dias a licença concedida à Chevron em 2022 para operar na Venezuela e exportar seu petróleo, alegando falta de progresso nas reformas eleitorais e no retorno de migrantes por parte do presidente Nicolás Maduro.
### Impacto no Mercado
Após o anúncio das tarifas, os preços do petróleo no mercado internacional registraram uma alta de 1%.
### Flexibilidade em Outros Setores?
Apesar da imposição das tarifas sobre a Venezuela, a mídia internacional tem reportado que Trump pode adotar uma postura mais flexível em relação a setores específicos na aplicação das tarifas recíprocas, prometidas em fevereiro. Um funcionário do governo alertou que a situação é fluida e nenhuma decisão final foi tomada.
### O “Dia da Liberação” e as Tarifas Recíprocas
Trump tem se referido ao dia 2 de abril como o “Dia da Liberação” para a economia dos EUA, visando reduzir o déficit global de US$ 1,2 trilhão no comércio de mercadorias. A estratégia consiste em elevar as tarifas dos EUA aos níveis cobrados por outros países e combater suas barreiras comerciais não tarifárias.
### Histórico de Ações Tarifárias
A turbulenta ofensiva tarifária de Trump tem sido marcada por ameaças, reversões e atrasos. Até o momento, ele impôs novas tarifas de 20% sobre as importações chinesas, restaurou totalmente as tarifas de 25% sobre as importações globais de aço e alumínio e impôs tarifas de 25% sobre as importações do Canadá e do México que não estão em conformidade com um acordo comercial norte-americano.
### Foco em um Grupo Restrito de Países
Autoridades do governo, como o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o principal assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, indicaram que o foco do anúncio de tarifas recíprocas em 2 de abril deverá ser um grupo mais restrito de países com os maiores superávits comerciais e altas barreiras tarifárias e não tarifárias. Bessent se referiu a esses países como os “15 Sujos“, enquanto Hassett mencionou um foco em 10 a 15 países.
Fonte: g1.globo.com