Após sua fala polêmica de que os EUA vão assumir o controle da Faixa de Gaza e retirar todos os moradores de lá, o presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a defender nesta quinta-feira (6) que o território palestino passe para o controle de seu governo ao final da guerra.
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Gerar ResumoNesta manhã, ignorando a enxurrada de críticas à sua declaração sobre Gaza, Trump falou novamente sobre seu plano de que Washington tome o território ao fim da guerra e que os palestinos que vivem em Gaza sejam “reassentados em comunidades muito mais seguras e bonitas, com casas novas e modernas na região” do Oriente Médio.
Disse que transformaria a Faixa de Gaza “em um dos maiores desenvolvimentos do tipo na Terra”. E falou também
“Eles realmente teriam uma chance de serem felizes, seguros e livres. Os EUA, trabalhando com grandes equipes de desenvolvimento de todo o mundo, começariam lenta e cuidadosamente a construção do que se tornaria um dos maiores e mais espetaculares desenvolvimentos desse tipo na Terra. Nenhum soldado dos EUA seria necessário! A estabilidade para a região reinaria!!!”, escreveu o presidente em sua rede social Truth Social.
Na postagem, Trump não deixou claro se as medidas foram acordadas com o presidente israelense, Benjamin Netanyahu, ou se trata-se apenas de uma ideia do líder dos EUA.
Na quarta-feira (5), após uma enxurrada de repercussões e críticas à fala de Trump de que os EUA tomariam o controle de Gaza e de que todos os palestinos deveriam deixar o território, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, voltou atrás.
Disse que na verdade o deslocamento dos moradores locais não seria permanente e que o governo dos EUA não pagaria pela reconstrução de Gaza.
Fala polêmica
Na noite de terça-feira (4), Trump afirmou que quer retirar “todos os moradores” de Gaza de forma permanente. A afirmação foi feita ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em Washington.
A declaração gerou fortes reações na comunidade internacional e preocupações sobre o futuro do território palestino. No fim de janeiro, o presidente norte-americano já havia falado em “limpar” a Faixa de Gaza e enviar palestinos a países árabes.