Uma doação de medula óssea realizada pelo irmão de Anita Maria Lopes de Souza Neta, hoje com 32 anos, em 2005, salvou sua vida após um diagnóstico de aplasia de medula óssea. A história de Anita, moradora de Rondônia, ressalta a importância da doação de medula para pacientes com doenças graves.
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Aos 8 anos, Anita começou a apresentar sinais como cansaço extremo e manchas roxas, levando a um diagnóstico de aplasia de medula óssea, condição rara que impede a produção de células sanguíneas. A solução foi um transplante, e seu irmão se mostrou 100% compatível.
“Ele dizia que ia me salvar, que não ia deixar eu morrer”, lembra Anita sobre a reação do irmão ao saber da compatibilidade.
O transplante ocorreu em 5 de abril de 2005. A recuperação foi longa e exigiu muitos cuidados, mas Anita conseguiu retomar sua vida. Em 2016, o irmão de Anita faleceu repentinamente, vítima de um infarto. “Foi uma dor imensa. Parecia que uma parte de mim também se foi com ele”, lamenta.
Apelo à Doação
Anita enfatiza a importância da doação de medula óssea e faz um apelo: “Se informe, se cadastre, doe. Você pode ser o milagre na vida de alguém.”
Como se Tornar um Doador
Para quem deseja se tornar um doador, seguem algumas informações:
- Quem pode doar? Pessoas entre 18 e 35 anos, em bom estado de saúde.
- Como se cadastrar? Procure o hemocentro mais próximo e informe o desejo de ser doador. Uma amostra de sangue será coletada para análise de compatibilidade genética (HLA).
- E depois? Se houver compatibilidade com algum paciente, o doador será chamado para novos exames.
- A doação é perigosa? O procedimento é seguro e monitorado, com recuperação rápida.
- Por que doar? A doação pode ser a única esperança para pacientes com leucemias e outras doenças graves.
- Onde obter mais informações? No site do Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea) ou em hemocentros autorizados.
Fonte: campograndenews.com.br
