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Rota Bioceânica: Saúde na Fronteira de MS em Transformação

MS Reestrutura Rede Hospitalar de Fronteira com Olhar na Rota Bioceânica A rede hospitalar na fronteira do Mato Grosso do Sul passa por um processo de reestruturação, visando ampliar o acesso a serviços de saúde e otimizar o atendimento em casos de urgência e alta [...]

MS Reestrutura Rede Hospitalar de Fronteira com Olhar na Rota Bioceânica

A rede hospitalar na fronteira do Mato Grosso do Sul passa por um processo de reestruturação, visando ampliar o acesso a serviços de saúde e otimizar o atendimento em casos de urgência e alta complexidade. A iniciativa é impulsionada pela proximidade da Rota Bioceânica, que tem acelerado mudanças na infraestrutura de saúde pública, principalmente na região de fronteira.

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Mato Grosso do Sul reestrutura sua rede hospitalar de fronteira, impulsionada pela Rota Bioceânica, com foco na atenção básica em municípios menores como Porto Murtinho e na média complexidade em cidades-polo como Ponta Porã. A iniciativa da Secretaria de Estado de Saúde (SES) visa otimizar o atendimento, diminuir a pressão sobre hospitais de referência em Campo Grande e Dourados, e ampliar o acesso a todos os níveis de cuidado, conforme explica João Ricardo Tognini. Um termo binacional com o Paraguai foi assinado para mapear e integrar estruturas hospitalares em cidades de fronteira, como Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, com coleta de dados sobre leitos, equipamentos e profissionais, conforme Crhistinne Maymone. A ampliação do transporte aeromédico também é crucial para agilizar o atendimento em casos graves, dada a extensão territorial do estado.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) coordena a proposta, que estabelece uma rede hierarquizada com diferentes níveis de atendimento. Municípios menores, como Porto Murtinho, terão foco no reforço da atenção básica e na estabilização de urgências. Cidades-polo, como Ponta Porã, concentrarão cirurgias e atendimentos de média complexidade. Procedimentos de alta complexidade permanecem em centros maiores, como Campo Grande e Dourados.

Segundo João Ricardo Tognini, da Assessoria Técnica Médica da SES, o crescimento econômico e o aumento do fluxo de pessoas na região sul demandam uma resposta organizada da saúde pública. Além dos riscos associados à mobilidade, como acidentes, há uma necessidade crescente de ampliar o acesso a todos os níveis de cuidado, desde a prevenção até o tratamento especializado.

O plano também visa fortalecer cidades de apoio, como Bela Vista e Jardim, integrando-as em cinturões regionais capazes de absorver parte da demanda. Essa medida busca diminuir a pressão sobre os hospitais de referência e evitar deslocamentos longos de pacientes. O Secretário Estadual de Saúde, Maurício Simões Corrêa, define o objetivo como garantir que o paciente esteja “no lugar certo, na hora certa, com o cuidado adequado”.

Além da reorganização interna, o modelo inclui ações de cooperação internacional. Um termo binacional foi assinado durante o Encontro de Cooperação Interfederativa em Saúde Brasil-Paraguai, realizado em abril, prevendo o mapeamento conjunto das estruturas hospitalares nas cidades de fronteira, como Ponta Porã (MS) e Pedro Juan Caballero (PY). O objetivo é identificar gargalos e otimizar recursos por meio de uma rede integrada. A Secretária-adjunta da SES, Crhistinne Maymone, afirma que o mapeamento permitirá entender em detalhes a realidade de cada município, com a coleta de dados focada em leitos, equipamentos e profissionais disponíveis nos dois lados da fronteira, com início previsto em até 30 dias.

A ampliação do transporte aeromédico também é um ponto crucial da nova estratégia, considerando as longas distâncias e a baixa densidade populacional do estado. O socorro por via aérea é considerado essencial para garantir agilidade no atendimento de casos graves.

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