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Queda na Índia: Passageiro na Poltrona “Mortal” Desafia Estatísticas e Sobrevive a Tragédia Aérea

Um passageiro que sobreviveu ao desastre aéreo que vitimou mais de 240 pessoas na Índia, na última quinta-feira, ocupava um assento geralmente considerado menos seguro em casos de acidentes aéreos. Identificado como Ramesh Viswashkumar, ele estava sentado na poltrona 11A quando a aeronave caiu, conseguindo [...]

Um passageiro que sobreviveu ao desastre aéreo que vitimou mais de 240 pessoas na Índia, na última quinta-feira, ocupava um assento geralmente considerado menos seguro em casos de acidentes aéreos. Identificado como Ramesh Viswashkumar, ele estava sentado na poltrona 11A quando a aeronave caiu, conseguindo escapar pela saída de emergência.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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Após um desastre aéreo na Índia que vitimou mais de 240 pessoas, Ramesh Viswashkumar sobreviveu, apesar de estar sentado na poltrona 11A, considerada menos segura. Estudos indicam que assentos na parte traseira do avião possuem maior taxa de sobrevivência, com 32% de mortalidade, comparado a 38% e 39% no meio e na frente, respectivamente. Especialistas como Gerardo Portela e George Rocha ressaltam que o tipo de acidente influencia na segurança, e estatísticas não garantem a sobrevivência individual. Um experimento de colisão intencional de um Boeing 727-200 no México corroborou a maior segurança da parte traseira.

Estudos e especialistas em aviação indicam que os assentos localizados na parte traseira do avião tendem a apresentar maiores chances de sobrevivência em caso de colisão. Uma análise de 35 anos de acidentes aéreos, conduzida pela norte-americana TIME, revelou que a taxa de mortalidade para passageiros sentados na traseira era de 32%, enquanto para os que estavam no meio e na frente, as taxas eram de 39% e 38%, respectivamente. O estudo ainda apontou que os assentos do meio da fileira, na parte traseira, apresentavam a menor taxa de mortalidade: 28%.

Um experimento realizado em 2012, onde um Boeing 727-200 foi intencionalmente colidido no deserto do México, corroborou esses achados. Os bonecos de teste posicionados na parte traseira da aeronave sofreram menos danos do que os localizados na frente.

Apesar dessas estatísticas, especialistas ressaltam que a natureza do acidente é um fator crucial. O engenheiro Gerardo Portela explica que, embora a parte traseira geralmente ofereça vantagem, o local mais seguro depende do tipo de acidente. Em um pouso na água, por exemplo, a posição sobre as asas pode ser mais favorável, devido à flutuação.

O piloto comercial George Rocha alerta que os tanques de combustível estão localizados próximos às asas, tornando essa área mais perigosa em caso de incêndio. Ele aconselha seus familiares a se sentarem à frente das asas ou na cauda do avião.

O caso de Ramesh Viswashkumar, que estava sentado na poltrona 11A, bem à frente das asas, demonstra que as estatísticas não garantem a sobrevivência individual. Como afirma Gerardo Portela, são apenas uma referência, não uma verdade absoluta.

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