O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado nesta segunda-feira (19), sinaliza um crescimento de 1,3% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o quarto trimestre de 2024, após ajuste sazonal. O IBC-Br é considerado uma “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB). O dado aponta para uma aceleração da atividade econômica, uma vez que o quarto trimestre de 2024 registrou uma expansão menor, de 0,5%.
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O PIB, que representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, é o principal indicador da evolução da economia. O resultado oficial do primeiro trimestre, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), será divulgado em 30 de maio.
Em março, o IBC-Br apresentou uma expansão de 0,8% em relação ao mês anterior, superando o crescimento de 0,5% registrado em fevereiro. Essa foi a terceira expansão mensal consecutiva, após uma queda de 0,5% em dezembro do ano passado. Na comparação com março de 2024, a prévia do PIB do BC apresentou alta de 3,5% (sem ajuste sazonal). No acumulado dos três primeiros meses de 2025, o IBC-Br apresentou crescimento de 3,7% e, em 12 meses até março, a expansão foi de 4,2%, ambos sem ajuste sazonal.
Apesar dos resultados positivos do primeiro trimestre, o mercado financeiro e o Banco Central projetam uma desaceleração da economia para o restante do ano. O mercado estima um crescimento de 2,02% em 2025, em comparação com 3,4% no ano passado. O Banco Central projeta uma expansão de 1,9% para este ano. O Banco Central tem indicado que essa desaceleração é parte de sua estratégia para conter a inflação.
O IBC-Br incorpora estimativas para a agropecuária, indústria, serviços e impostos. O cálculo do Banco Central é diferente do cálculo do IBGE, pois não considera o lado da demanda. O IBC-Br é utilizado pelo BC para definir a taxa básica de juros do país.