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Papa Francisco: Frases Marcantes e Temas Abordados

O Papa Francisco, falecido nesta segunda-feira (21), notabilizou-se por declarações impactantes sobre temas como guerras, injustiças sociais e direitos LGBTQ... [...]

O Papa Francisco, falecido nesta segunda-feira (21), notabilizou-se por declarações impactantes sobre temas como guerras, injustiças sociais e direitos LGBTQ , além de suas posições sobre economia e imigração. Considerado por muitos como progressista, o pontífice abordou questões sensíveis para a Igreja Católica, criticando a violência e líderes mundiais, ainda que de forma indireta.

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O Papa Francisco, falecido nesta segunda-feira, destacou-se por suas declarações sobre temas como guerras, injustiças sociais, direitos LGBTQ , imigração e economia, sendo considerado por muitos um pontífice progressista. Em suas falas, defendeu a inclusão de imigrantes, expressou apoio à proteção legal para casais homossexuais e criticou o liberalismo econômico desenfreado. Francisco também abordou temas sensíveis como o aborto e os abusos sexuais cometidos por membros do clero, pedindo perdão pessoalmente pelos danos causados às vítimas. Durante seu papado, fez declarações marcantes em locais como o Brasil, Estados Unidos, Iraque e Vaticano, além de se manifestar sobre a guerra na Ucrânia.

Principais Declarações

Em 2013, durante sua primeira viagem internacional ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, o Papa Francisco respondeu a jornalistas sobre o fato de não ser brasileiro, dizendo em tom de brincadeira: “Vocês já têm um Deus brasileiro, queriam um papa brasileiro também?”.

Sobre a questão da imigração, em 2015, durante uma visita ao Congresso dos EUA, Francisco afirmou: “Não devemos nos surpreender com seus números, mas sim vê-los como pessoas, vendo seus rostos e ouvindo suas histórias”. Em 2016, em um encontro com fiéis alemães no Vaticano, ele expressou: “É hipocrisia se dizer cristão e expulsar um refugiado ou alguém que busca ajuda, alguém que está com fome ou sede, expulsar alguém que precisa da minha ajuda”.

Em relação aos direitos LGBTQ , em um documentário lançado em 2020, o Papa declarou: “Pessoas homossexuais têm o direito de ter uma família. São filhos de Deus e têm direito a uma família. Ninguém deve ser expulso ou se sentir miserável por isso”, defendendo a proteção legal para casais do mesmo sexo. Em maio de 2024, causou controvérsia ao usar um termo vulgar italiano para se referir à presença de pessoas LGBTQ nos seminários, mas posteriormente se desculpou.

Outros Temas Abordados

Em março de 2021, durante uma visita a Ur, no Iraque, o Papa Francisco afirmou que “Hostilidade, extremismo e violência não nascem de um coração religioso: são traições à religião”. Em 6 de março de 2022, referindo-se à invasão russa da Ucrânia, ele exclamou: “Na Ucrânia, rios de sangue e lágrimas estão fluindo. Esta não é apenas uma operação militar, mas uma guerra que semeia morte, destruição e miséria”.

Sobre economia e capitalismo, em outubro de 2013, o Papa expressou ao jornal La Repubblica que “O liberalismo (econômico) desenfreado apenas torna os fortes mais fortes e os fracos mais fracos, e exclui os mais excluídos”. Em junho de 2014, durante um seminário sobre investimentos éticos no Vaticano, ele disse: “É cada vez mais intolerável que os mercados financeiros estejam moldando o destino das pessoas em vez de atender às suas necessidades, ou que poucos obtenham imensa riqueza com a especulação financeira, enquanto muitos são profundamente sobrecarregados pelas consequências”.

Em julho de 2022, ao abordar o tema do aborto, o pontífice questionou: “É legítimo, é correto, eliminar uma vida humana para resolver um problema? É uma vida humana — isso é ciência. A questão moral é se é correto tirar uma vida humana para resolver um problema. De fato, é correto contratar um assassino de aluguel para resolver um problema?”.

Em 11 de abril de 2014, ao tratar do tema do abuso sexual do clero, Francisco declarou: “Sinto-me compelido a assumir pessoalmente todo o mal que alguns padres — em número bastante reduzido, (embora) obviamente não comparado ao número total de padres — cometem para pedir perdão pessoalmente pelos danos que causaram por terem abusado sexualmente de crianças”.

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