A oposição no Senado Federal alcançou o número de assinaturas necessárias para a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS. O objetivo da comissão é investigar possíveis fraudes em descontos associativos em pensões e aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
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O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), confirmou que o pedido de abertura da CPMI já ultrapassou as 27 assinaturas de senadores requeridas. “Tem quase 30”, declarou Marinho em entrevista.
Próximos Passos na Câmara dos Deputados
Além do apoio no Senado, a oposição busca agora o número suficiente de assinaturas na Câmara dos Deputados para garantir a instalação da CPMI. Segundo Marinho, já foram coletadas mais de 100 assinaturas de deputados federais. “Na próxima semana, a gente vai conseguir o número suficiente (na Câmara)”, afirmou o senador.
Na Câmara, a oposição já havia conseguido 185 assinaturas para abrir uma CPI do INSS. No entanto, a existência de uma fila de pedidos de CPIs aguardando análise pode atrasar o processo. A CPMI surge como uma alternativa para acelerar a investigação, dependendo da aprovação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União), em sessão conjunta do Congresso.
“Nós vamos trabalhar para só haver sessão congressual se for instalada a CPMI”, concluiu Marinho, indicando a estratégia da oposição para pressionar pela instalação da comissão.
CPMI’s e CPI’s são instrumentos do Congresso Nacional com poderes de investigação, frequentemente utilizados pela oposição para apurar irregularidades. Para a instalação de uma CPMI, são necessárias as assinaturas de 27 senadores e 171 deputados federais.
Fonte: cnnbrasil.com.br