Milhares de manifestantes foram às ruas neste sábado, em uma onda de protestos que se estendeu por todos os Estados Unidos e mais seis países. A mobilização, batizada de “Hands Off!”, visa expressar a crescente oposição às políticas do presidente Donald Trump e ao seu aliado, Elon Musk. Organizadores esperam que este seja o maior dia de protestos desde o início do segundo mandato de Trump.
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Os protestos foram motivados pela insatisfação com as drásticas mudanças implementadas por Trump na política interna e externa dos EUA, através de ordens executivas. Aproximadamente 1.200 manifestações foram organizadas em todos os 50 estados americanos, além de cidades no Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, México e Portugal. Um dos maiores comícios ocorreu no National Mall, em Washington.
Ezra Levin, cofundador do Indivisible, um dos grupos organizadores, declarou que os protestos enviam uma mensagem clara contra a influência de Trump e seus aliados. “Não queremos suas mãos na nossa democracia, nas nossas comunidades, nas nossas escolas, nos nossos amigos e nossos vizinhos”, afirmou Levin. A Casa Branca não se manifestou sobre os protestos até o momento.
A administração Trump tem sido marcada por uma guinada conservadora, implementando medidas alinhadas com o Projeto 2025, uma iniciativa para reformular o governo e fortalecer a autoridade presidencial. Críticos alegam que Trump tem ultrapassado seus limites constitucionais, enquanto seus apoiadores defendem suas ações como necessárias para combater interesses liberais.
A secretária assistente de imprensa da Casa Branca, Liz Huston, rebateu as acusações de que Trump planeja cortar a Previdência Social e o Medicaid. “A posição do presidente Trump é clara: ele sempre protegerá a Previdência Social, o Medicare e o Medicaid para os beneficiários elegíveis”, afirmou Huston, em resposta às críticas.
Além das questões internas, os protestos também abordaram a renovação da ação militar de Israel em Gaza e a repressão da administração Trump aos protestos em campi universitários. Grupos pró-palestinos se juntaram às manifestações em Washington, planejando uma marcha para expressar sua oposição. A mobilização reflete um descontentamento generalizado com as políticas do governo Trump em diversas frentes.
Fonte: http://g1.globo.com