O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusou o presidente da França, Emmanuel Macron, de apoiar o grupo terrorista Hamas. A acusação surge em resposta a declarações de Macron que criticavam a ofensiva israelense na Faixa de Gaza, descrevendo a política de Israel como “vergonhosa”.
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Netanyahu defendeu as ações de Israel, afirmando que o país está empenhado em libertar seus reféns, derrotar o Hamas e garantir que Gaza não represente uma ameaça à segurança israelense. Ele reiterou que Israel não recuará em sua ofensiva, mesmo que o Hamas liberte mais reféns.
Ofensiva Contínua em Gaza
Em comunicado divulgado, Netanyahu afirmou que o Exército israelense entrará em Gaza “com toda a força” para completar a ofensiva e “subjugar o Hamas”. Ele enfatizou que, embora um cessar-fogo temporário possa ser possível, o objetivo final é “ir até o fim”.
A declaração de Netanyahu contrasta com as tentativas de negociação de paz em curso por autoridades de todo o mundo. Recentemente, o Hamas afirmou estar pronto para um “acordo de cessar-fogo abrangente” após a libertação do refém israelense-americano Edan Alexander. No entanto, Netanyahu não autorizou nenhuma troca de prisioneiros em troca da libertação do jovem.
Libertação de Refém e Negociações
Edan Alexander, sequestrado durante a invasão do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, foi libertado após um longo período em cativeiro. O Hamas alegou que a libertação foi um gesto de “boa vontade” em relação ao presidente dos EUA, Donald Trump, e pediu que o governo americano continuasse seus esforços para acabar com a guerra.
Netanyahu conversou com Edan Alexander por telefone, expressando a alegria do povo israelense por seu retorno. “Eu disse a ele o que todos nós sentimos: todo o povo israelense está feliz por ele ter voltado para casa”, afirmou Netanyahu.
Steve Witkoff, enviado especial do governo dos EUA para o Oriente Médio, mediou a conversa e destacou o papel de Netanyahu nas negociações que levaram à libertação de Edan. “Contei a Edan e à sua família tudo o que o senhor fez para tornar isso possível nos últimos dias. Foi uma negociação tensa e foi crucial como o senhor se comportou, como permitiu que as negociações ocorressem, e essa é, em grande parte, a razão pela qual Edan está em casa com a família hoje”, disse Witkoff.
Enquanto isso, o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, informou que ataques israelenses recentes resultaram na morte de dezenas de pessoas, incluindo crianças.
Fonte: g1.globo.com