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MS Reduz Disparidade Salarial Entre Homens e Mulheres

Mato Grosso do Sul registrou uma diminuição de 1,79% na diferença salarial entre homens e mulheres, de acordo com o 3º Relatório de Transparência Salarial... [...]

Mato Grosso do Sul registrou uma diminuição de 1,79% na diferença salarial entre homens e mulheres, de acordo com o 3º Relatório de Transparência Salarial e Critérios Remuneratórios divulgado pelo Governo Federal. A disparidade, que era de 27,11% em 2023, caiu para 25,32% em 2024.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Resumo rápido gerado automaticamente

Mato Grosso do Sul reduziu a disparidade salarial entre homens e mulheres de 27,11% em 2023 para 25,32% em 2024, com a média salarial feminina em R$ 2.919,14 e a masculina em R$ 3.909,03. A desigualdade racial persiste, com mulheres negras no estado ganhando R$ 2.551,45, enquanto mulheres não negras recebem R$ 3.465,76. Houve um aumento na participação de mulheres negras no mercado de trabalho, mas a disparidade salarial nacional ainda é alta, atingindo 20,87%. Pernambuco, Acre, Distrito Federal, Piauí, Ceará e Alagoas apresentam as menores desigualdades salariais, enquanto Paraná, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio de Janeiro registram as maiores.

Ainda segundo o relatório, a média salarial das mulheres no estado é de R$ 2.919,14, enquanto a dos homens é de R$ 3.909,03.

Disparidade Racial e Nacional

Apesar do avanço em Mato Grosso do Sul, a disparidade salarial no Brasil ainda é alta, atingindo 20,87%, com um aumento de 0,18% em relação ao relatório anterior. O fator racial continua sendo um desafio significativo. Mulheres negras no Brasil ganham, em média, R$ 2.864,39, enquanto mulheres não negras recebem R$ 4.661,06, representando uma diferença de 38%.

Em Mato Grosso do Sul, a diferença salarial entre mulheres negras e não negras é de 26,4%, com as negras recebendo em média R$ 2.551,45 e as não negras R$ 3.465,76.

O relatório apontou um crescimento de 18,2% na participação de mulheres negras no mercado de trabalho, com o número de mulheres negras empregadas passando de 3,2 milhões para 3,8 milhões.

Outros Dados do Relatório

Houve uma diminuição no número de estabelecimentos com no máximo 10% de mulheres negras, caindo de 21.680 em 2023 para 20.452 em 2024. Em contrapartida, aumentou a quantidade de estabelecimentos onde a diferença salarial entre homens e mulheres é de até 5%.

O relatório também revela que mulheres diretoras e gerentes recebem 73,2% do salário dos homens, enquanto profissionais de nível superior recebem 68,5%. Trabalhadoras de serviços administrativos recebem 79,8% dos salários masculinos.

Os estados com as menores desigualdades salariais são Pernambuco (9,14%), Acre (9,86%), Distrito Federal (9,97%), Piauí (10,04%), Ceará (10,21%) e Alagoas (11,08%). Já os estados com as maiores desigualdades são Paraná (28,54%), Espírito Santo (28,53%), Santa Catarina (27,96%) e Rio de Janeiro (27,82%).

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