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Marcapasso Injetável e Dissolvível Desenvolvido por Médicos

Cientistas desenvolveram um marcapasso injetável, menor que um grão de arroz, que se dissolve no corpo após o uso. O dispositivo, controlado por luz infraver... [...]

Cientistas desenvolveram um marcapasso injetável, menor que um grão de arroz, que se dissolve no corpo após o uso. O dispositivo, controlado por luz infravermelha, foi testado com sucesso em animais e tecidos humanos, e pode estar disponível para testes em humanos em dois a três anos.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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Cientistas liderados por John Rogers, da Universidade Northwestern, desenvolveram um marcapasso injetável e biodegradável, menor que um grão de arroz, controlado por luz infravermelha. Testado com sucesso em animais e tecidos humanos, o dispositivo visa eliminar a necessidade de cirurgia para implantação e remoção, beneficiando pacientes como bebês com más-formações cardíacas e adultos recém-operados. Bozhi Tian, da Universidade de Chicago, considera o dispositivo um avanço significativo na medicina bioeletrônica, com previsão de testes em humanos em dois a três anos. A pesquisa surge em um contexto onde as doenças cardíacas são a principal causa de mortalidade no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O marcapasso, com um milímetro de espessura e 3,5 milímetros de comprimento, é projetado para ser injetado no tórax através de uma seringa. Uma vez que não é mais necessário, o dispositivo se dissolve no corpo, eliminando a necessidade de cirurgia para remoção.

Tecnologia e Aplicações Potenciais

O dispositivo funciona através de um adesivo colocado no peito do paciente que detecta batimentos cardíacos irregulares e emite luz infravermelha, sinalizando para o marcapasso o ritmo a ser marcado. A energia é fornecida por uma “célula galvânica” que utiliza fluidos corporais para transformar energia química em impulsos elétricos.

John Rogers, da Universidade Northwestern e principal autor do estudo, declarou à AFP que o dispositivo poderá ser testado em humanos dentro de “dois a três anos”.

A equipe de pesquisa, liderada nos Estados Unidos, espera que o dispositivo possa beneficiar bebês com más-formações cardíacas congênitas que necessitam de um marcapasso temporário após cirurgias, bem como adultos recém-operados do coração.

Bozhi Tian, da Universidade de Chicago, que também desenvolveu marcapassos ativados por luz, mas não participou desta pesquisa, descreveu o novo dispositivo como um “grande avanço significativo” e uma “mudança de paradigma” na medicina bioeletrônica.

Atualmente, marcapassos temporários requerem intervenção cirúrgica para implantação de eletrodos, com cabos conectados a um aparelho externo, cuja remoção pode causar danos. A nova tecnologia visa evitar esses riscos.

As doenças cardíacas são a principal causa de mortalidade no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

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