Apesar de queda, Mato Grosso do Sul ainda possui 8.092 crianças e adolescentes submetidos aos piores tipos de trabalho infantil em 2023. O estudo preliminar realizado pela Auditoria Fiscal do Trabalho, com recortes estaduais, foi divulgado pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) nesta segunda-feira (23).
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Gerar ResumoConforme o levantamento, no ano passado foram encontrados 22.038 crianças e adolescentes, com idades entre 5 a 17 anos, realizando trabalho infantil. A nível nacional, o MS ocupa a 21º posição de ranking que mostra número absoluto da quantidade desse público submetidos a trabalhos.
Em contrapartida, quando olhado apenas para o número de crianças e adolescente exercendo funções presentes na Lista TIP (Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil) Mato Grosso do Sul sobe para a 14ª posição. Segundo detalhado, as crianças e adolescentes que foram encontradas nos piores tipos de trabalho do Brasil representam 36,7% dos “trabalhadores infantis” do Estado.
Estão incluídas na Lista TIP atividades na agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal, pesca, indústria extrativa, indústria de transformação, produção e distribuição de eletricidade, gás e água, construção, comércio, transporte e armazenagem, serviço doméstico, entre outros.
Quando comparado com os dados de 2023 com do ano de 2022 é possível ver que essa categoria de trabalho, entre o público de 5 a 17 anos, teve redução de 18,5%, o que representa 1.831 crianças e adolescentes.
Entre os estados, apenas Rondônia, Amapá, Ceará, Amazonas, Distrito Federal e Tocantins registraram aumento de trabalho desse público. A média nacional, foi de queda de 22,5%.