O prazo para a FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) apresentar contestação em ação movida por Francisco Cezário de Oliveira decorreu e a entidade não apareceu nos autos do processo, que corre na 2ª Vara Cível.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Resumo rápido gerado automaticamente
Clique no botão abaixo para gerar um resumo desta notícia usando inteligência artificial.
Gerar ResumoEm decisão interlocutória, o juiz Paulo Afonso de Oliveira indeferiu pedido de tutela de urgência de Cezário para suspender os atos da assembleia que o retirou do cargo de presidente da FFMS. Até então, por força de decisão judicial criminal, o mandatário estava apenas afastado.
No mesma decisão, de 19 de novembro de 2024, o juiz pediu a manifestação da parte requerida, a FFMS, sob pena de revelia. Ou seja, de presunção de veracidade dos fatos narrados por Cezário.
A entidade foi devidamente intimada em 6 de dezembro de 2024. Assim, decorrido o prazo, a ação segue os trâmites processuais e deve ir para julgamento. Vale ressalta que, após a primeira derrota, Cezário entrou com recurso em 2º grau, acumulando mais um indeferimento a tutela de urgência.
Novas eleições
A transição no comando da FFMS se arrasta desde junho de 2024, quando os clubes decidiram, em assembleia, que novas eleições deveriam ocorrer ainda naquele ano. Depois de muitas reuniões, assembleias e mudança no estatuto, a FFMS marcou a votação para 1º de novembro de 2024.
Entretanto, o TJD-MS (Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul) suspendeu o pleito devido ao não cumprimento dos prazos previstos nos editais para a divulgação das candidaturas.
Paralelamente a isso, a defesa de Cezário abriu ação na Justiça de Mato Grosso do Sul para tentar impedir a definição de um novo dirigente e conseguiu a suspensão. O vice-presidente e candidato a presidência, Américo Neto também ingressou com ação semelhante.
Na ação, Cezário pontuou que o vice-presidente, Marco Antônio Tavares, também é acusado na investigação sobre desvios, mas ainda tem cargo na entidade. Isso porque Petrallas e os dirigentes dos clubes avaliaram a conduta do ex-presidente apenas pelo processo criminal em andamento – onde Tavares também é arrolado.
Além disso, alegou que não foi “intimado formalmente para que pudesse apresentar defesa sobre cada uma das situações apontadas no “parecer jurídico”” da Assembleia da FFMS. O mesmo diz Américo em sua ação, onde contesta a legalidade da assembleia ao não cumprir os ritos administrativos.