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Jovem é amarrado sob suspeita de estelionato

Um jovem de 18 anos foi encontrado amarrado por moradores no Bairro Nova Lima, em Campo Grande, na terça-feira (13), sob suspeita de envolvimento em golpes de ... [...]

Um jovem de 18 anos foi encontrado amarrado por moradores no Bairro Nova Lima, em Campo Grande, na terça-feira (13), sob suspeita de envolvimento em golpes de estelionato relacionados à venda de celulares. A Polícia Militar registrou o caso como crime de ameaça.

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Um jovem de 18 anos foi encontrado amarrado por moradores no Bairro Nova Lima, em Campo Grande, sob suspeita de estelionato na venda de celulares. A Polícia Militar foi acionada e registrou o caso como ameaça, após encontrar o jovem amarrado com fios. Testemunhas acusaram o jovem de aplicar golpes com vendas de celulares, recebendo pagamentos via Pix e fugindo sem entregar os aparelhos, acusação que ele nega, alegando intermediar a venda para quitar dívidas com um agiota. Sem provas e com a recusa do jovem em prestar depoimento, a polícia o liberou e o caso foi registrado na Depac Cepol como ameaça, seguindo sob investigação.

De acordo com o boletim de ocorrência, a PM foi acionada para atender a uma denúncia de suposto estelionato. No local, os policiais encontraram o jovem deitado no chão, com as mãos e pernas amarradas com fios de telefone. Testemunhas se dispersaram com a chegada da viatura, permanecendo apenas uma mulher, que havia acionado a polícia.

Acusações e Defesa

A testemunha relatou que moradores suspeitavam que um indivíduo estaria marcando encontros para a venda de celulares, alegando ser morador do bairro. Após receber o pagamento via Pix, o suspeito fugia sem entregar o aparelho. A suspeita recaiu sobre o jovem, que teria marcado um encontro com uma possível vítima em frente à casa da testemunha.

Entretanto, ao ser interrogado, o jovem negou as acusações. Ele alegou que estava apenas intermediando a venda de um celular pertencente a um agiota para quem ele teria dívidas. O jovem, que se mostrou assustado e não apresentava lesões visíveis, recusou-se a acompanhar a equipe policial à delegacia.

Investigação e Desfecho

A suposta vítima do golpe fugiu ao presenciar o tumulto, sem ser identificada. Diante da ausência de provas que comprovassem o envolvimento do jovem em qualquer crime e da impossibilidade de identificar os autores da ação, os policiais o levaram para casa.

O caso foi apresentado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol. O delegado responsável entendeu que havia elementos para tipificar o fato como crime de ameaça, tendo o jovem como vítima. No entanto, devido à recusa do jovem em comparecer à delegacia, o registro foi feito com base no relatório da Polícia Militar. O caso segue sob investigação.

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