O Irã manifestou forte repúdio à restrição de viagens imposta pelos Estados Unidos a cidadãos de 12 países, classificando a medida como um reflexo de “mentalidade racista”. A declaração foi feita neste sábado (7) por Alireza Hashemi-Raja, diretor para assuntos dos iranianos no exterior, que apontou a proibição como um indício da prevalência de ideais de supremacia nos círculos legislativos americanos.
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Para o governo iraniano, a restrição representa uma hostilidade direcionada tanto à população do Irã quanto aos muçulmanos em geral. A nova política de imigração dos Estados Unidos, anunciada na quarta-feira pelo presidente Donald Trump, tem como objetivo declarado “proteger” o país e entrará em vigor a partir de segunda-feira (9).
Além do Irã, a medida afeta diretamente cidadãos de Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen. A decisão reacende tensões entre os dois países, especialmente considerando o histórico de animosidade desde a revolução islâmica de 1979.