O Índice Geral de Preços 10 (IGP-10) apresentou deflação de 0,22% em abril, revertendo a alta de 0,04% observada em março. A Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que a queda foi influenciada principalmente pelo recuo nos preços de commodities como minério de ferro, café, arroz e proteínas no atacado.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
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O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) também registrou queda, passando de -0,26% em março para -0,47% em abril. Em 12 meses, o IGP-10 acumula alta de 8,71%.
Impacto nos Componentes do IPA
A análise dos diferentes estágios de processamento revelou que o grupo de Bens Finais desacelerou de uma alta de 1,12% em março para um aumento de 0,22% em abril. Os Bens Intermediários passaram de uma elevação de 0,14% para um recuo de 0,33%. As Matérias-Primas Brutas apresentaram queda de 1% em abril, após recuo de 1,36% no mês anterior.
Segundo Matheus Dias, economista do Ibre/FGV, “Dentre os itens do IPA com as maiores contribuições para a queda do IGP-10 estão commodities como por exemplo, café, proteínas e minerais metálicos.”
Desaceleração no Índice de Preços ao Consumidor
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que representa 30% do IGP-10, também apresentou desaceleração, com alta de 0,42% em abril, inferior ao avanço de 1,03% registrado em março. Houve decréscimo em seis das oito classes que compõem o índice, com destaque para Habitação (de 2,77% para 0,31%), Transportes (de 1,03% para 0,39%) e Alimentação (de 1,31% para 1,06%). A tarifa de eletricidade residencial e o arroz foram os itens que mais contribuíram para essa desaceleração, com quedas de 0,74% e 1,90%, respectivamente.
Em contrapartida, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) apresentou ligeira aceleração, subindo 0,45% em abril, após um avanço de 0,43% em março.
O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
Fonte: mspost.com.br