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Gripe Aviária: ALEMS Defende Regionalização do Status Sanitário e Ações Preventivas

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), através da Frente Parlamentar de Avicultura, está monitorando a situação da gripe aviária e propõe uma mudança na legislação sanitária do país. Em sessão plenária, o deputado Renato Câmara (MDB) defendeu a regionalização do status sanitário, [...]

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), através da Frente Parlamentar de Avicultura, está monitorando a situação da gripe aviária e propõe uma mudança na legislação sanitária do país. Em sessão plenária, o deputado Renato Câmara (MDB) defendeu a regionalização do status sanitário, sugerindo que o reconhecimento de “país livre de gripe aviária” seja alterado para “estado livre”, permitindo que regiões sem focos da doença não sejam prejudicadas por ocorrências isoladas.

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) defende a regionalização do status sanitário para gripe aviária, propondo que o reconhecimento de área livre da doença seja por estado, e não por país. O deputado Renato Câmara (MDB) argumenta que Mato Grosso do Sul, sem focos da doença e com protocolos de segurança rigorosos, não deve ser prejudicado por ocorrências em outras regiões. A medida visa evitar prejuízos econômicos aos produtores sul-mato-grossenses, que representam o 10º maior produtor de aves do Brasil. A Frente Parlamentar de Avicultura está monitorando a situação em conjunto com órgãos como Iagro, Mapa, Semadesc, Famasul e Avimasul.

Câmara garantiu que os protocolos de segurança adotados em Mato Grosso do Sul estão entre os melhores do mundo e que, até o momento, não há focos da doença no estado. Ele enfatizou que a gripe aviária não representa riscos para a saúde humana e que, em caso de contaminação em alguma granja, o plantel é eliminado e a propriedade colocada em quarentena, seguindo os protocolos sanitários.

O deputado comparou o período de isolamento ao de uma gripe comum, onde o indivíduo se isola para evitar a transmissão do vírus. Ele explicou que a suspensão temporária das exportações é uma ferramenta utilizada internacionalmente para permitir que o ciclo viral seja superado e as atividades comerciais retomadas.

O deputado Zé Teixeira (PSDB) também se manifestou, lembrando que análises foram realizadas em diversos locais e que há casos em investigação, com apenas um confirmado no Rio Grande do Sul, distante de Mato Grosso do Sul. Ele comparou a situação com a febre aftosa, que causou grandes prejuízos ao país, e defendeu que não há necessidade de interditar o país inteiro.

Renato Câmara ressaltou que a mudança na legislação é crucial para evitar prejuízos aos produtores de áreas livres da doença. Ele argumentou que Mato Grosso do Sul é maior que diversos países europeus e asiáticos, justificando a necessidade de uma abordagem regionalizada. O deputado afirmou que a vigilância sanitária do estado está preparada para enfrentar qualquer tipo de epidemia.

O deputado informou que nos Estados Unidos foram registrados mais de 1.500 focos, com milhares de aves abatidas e diversas granjas dizimadas, mostrando que o debate sobre a regionalização é pertinente e necessário.

A Frente Parlamentar criou um grupo para monitorar os procedimentos e medidas adotadas, buscando evitar impactos econômicos negativos no estado. O foco agora é manter a vigilância em conjunto com órgãos como Iagro, Mapa, Semadesc, Famasul e Avimasul. Mato Grosso do Sul é o 10º maior produtor de aves do Brasil e tem potencial para crescer ainda mais, com condições climáticas favoráveis e disponibilidade de milho e soja.

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