Os auditores-fiscais da Receita Federal paralisaram, nesta quarta-feira (19), interrompendo as liberações de cargas importadas e exportadas nas unidades alfandegárias de Ponta Porã e Mundo Novo. A categoria alega que a mobilização existe desde novembro, quando iniciou o impasse com o governo federal para o reajuste salarial.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Resumo rápido gerado automaticamente
Clique no botão abaixo para gerar um resumo desta notícia usando inteligência artificial.
Gerar ResumoDe acordo com Luiz Felipe Manvailer, presidente que representa os profissionais, o Sindifisco Nacional de Mato Grosso do Sul, o salário deles está congelado e existe um tratamento desigual entre os trabalhadores.
“Não há sequer uma abertura de canal para a solução do impasse. Enquanto isso, a escalada inflacionária continua e as perdas da categoria aumentam”, alerta.
O principal fator de crise foi que outras categorias ligadas ao Ministério da Fazenda conseguiram o reajuste salarial por dois anos. Com isso, o grupo diz ter se sentido desrespeitado pelo governo.
Por conta da paralisação, o sindicato alerta que devem ocorrer atrasos significativos na liberação das cargas nessas duas unidades, provocando a formação de filas. Além do impacto nas aduanas, ações semelhantes deverão ocorrer em portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados em todo o país.