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Futebol Sul-Mato-Grossense: Um Ano Após Afastamento de Cezário, Caso Corre Sob Sigilo

Um ano se completa hoje desde o afastamento de Francisco Cezário de Oliveira da presidência da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul), em um processo que agora tramita sob sigilo na Justiça. A decisão impede o acesso a informações sobre as denúncias [...]

Um ano se completa hoje desde o afastamento de Francisco Cezário de Oliveira da presidência da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul), em um processo que agora tramita sob sigilo na Justiça. A decisão impede o acesso a informações sobre as denúncias de desvio de dinheiro destinado ao esporte, incluindo a série D do futebol brasileiro.

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Um ano após ser afastado da presidência da FFMS, Francisco Cezário de Oliveira enfrenta um processo judicial sob sigilo, acusado de desviar dinheiro destinado ao esporte, incluindo recursos da série D do futebol brasileiro. Cezário, que chegou a ser preso duas vezes durante a Operação Cartão Vermelho, é acusado de lavagem de R$ 3 milhões através de 1,2 mil saques bancários e de manter uma "federação paralela" para influenciar a FFMS. Após ser destituído do cargo em assembleia, Cezário contesta a decisão na Justiça, buscando suspender a posse da nova diretoria liderada por Estevão Petrallas, enquanto sua defesa alega que comprovará sua inocência.

Após quase três décadas no comando da federação, Cezário foi afastado e passou um total de 34 dias preso sob acusação de lavagem de dinheiro. O ex-presidente está sob monitoramento eletrônico desde junho do ano passado.

A prisão de Cezário ocorreu em 21 de maio do ano passado, durante a Operação Cartão Vermelho, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado). A investigação aponta que o ex-presidente e outros envolvidos realizaram cerca de 1,2 mil saques bancários para supostamente dissimular a “lavagem” de R$ 3 milhões.

Em 28 de agosto de 2024, Cezário foi preso novamente após o Gaeco identificar que ele mantinha uma espécie de federação paralela em sua residência, influenciando nos bastidores os rumos da FFMS, articulando com aliados e se reunindo com dirigentes esportivos.

Após 18 dias, Cezário foi solto em 14 de setembro. Em outubro, uma assembleia extraordinária na Federação de Futebol votou pela sua destituição definitiva do cargo, com 19 votos a favor e 12 contra. A votação contou com a participação de clubes profissionais, ligas amadoras e membros da entidade.

Cezário contestou a decisão na Justiça, alegando que a Assembleia Geral Extraordinária que o afastou se baseou em ato nulo. Seus pedidos foram negados tanto em primeira quanto em segunda instâncias. A defesa de Cezário busca a suspensão da posse e dos atos administrativos do presidente eleito e da nova diretoria, além de impedir o reconhecimento da nova presidência pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) enquanto durar a suspensão judicial.

Enquanto a disputa judicial continua, Cezário permanece afastado da federação. Sua defesa solicitou comprovações e documentos da atual gestão, liderada por Estevão Petrallas, que também respondeu interinamente pela entidade durante o afastamento de Cezário. Os pedidos ainda não foram deliberados.

O advogado Fábio Azato, responsável pela defesa de Cezário, afirmou que a inocência de seu cliente será comprovada durante a instrução processual. Ele ressaltou a confiança na atuação do Poder Judiciário e na demonstração da verdade dos fatos.

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