PUBLICIDADE

EUA Impõem Altas Tarifas a Painéis Solares Asiáticos

Autoridades dos Estados Unidos finalizaram a imposição de tarifas elevadas sobre a maioria das células solares provenientes do Sudeste Asiático. A medida vi... [...]

Autoridades dos Estados Unidos finalizaram a imposição de tarifas elevadas sobre a maioria das células solares provenientes do Sudeste Asiático. A medida visa encerrar um caso comercial de um ano, no qual fabricantes americanos acusam empresas chinesas de práticas comerciais desleais, como a venda de produtos abaixo do custo de produção e o recebimento de subsídios injustos.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Resumo rápido gerado automaticamente

Os Estados Unidos impuseram altas tarifas sobre células solares importadas do Sudeste Asiático, atendendo a um pedido de fabricantes americanos como Hanwha Qcells e First Solar, que alegam práticas comerciais desleais por empresas chinesas. As tarifas variam significativamente, chegando a 375,19% para produtos da Trina Solar da Tailândia e podendo ultrapassar 3.500% para produtos do Camboja devido à falta de cooperação na investigação. Tim Brightbill, advogado do grupo industrial americano, considera os resultados "muito fortes" para combater as práticas desleais. A decisão final sobre a aplicação das tarifas depende de uma votação da Comissão de Comércio Internacional em junho, com potencial para impactar drasticamente o comércio global de energia solar, que movimentou mais de US$ 10 bilhões em produtos para os EUA no último ano.

O caso foi iniciado pela coreana Hanwha Qcells, pela First Solar Inc., sediada no Arizona, e por outros produtores menores, que buscam proteger seus investimentos na fabricação de energia solar nos EUA. O Comitê de Comércio da Aliança Americana para Fabricação de Energia Solar alega que grandes fabricantes chineses, com fábricas na Malásia, Camboja, Tailândia e Vietnã, praticam *dumping* e recebem subsídios que tornam os produtos americanos não competitivos.

Detalhes das Tarifas

As tarifas, divulgadas nesta segunda-feira, variam significativamente dependendo da empresa e do país de origem, sendo, em geral, mais altas do que as taxas preliminares anunciadas anteriormente. Os direitos combinados de *dumping* e compensatórios sobre os produtos da Jinko Solar da Malásia estão entre os mais baixos, com 41,56%. Já os produtos da Trina Solar, fabricados na Tailândia, enfrentam tarifas de 375,19%. Nem Jinko nem Trina se manifestaram sobre o assunto até o momento.

Os produtos do Camboja podem enfrentar tarifas superiores a 3.500%, devido à decisão dos produtores locais de não cooperarem com a investigação conduzida pelos Estados Unidos.

Tim Brightbill, advogado do grupo industrial americano, afirmou em teleconferência que os resultados são “muito fortes” e que “abordarão as práticas comerciais desleais das empresas de propriedade chinesa nesses quatro países, que vêm prejudicando a indústria de fabricação de energia solar dos EUA há muito tempo.”

Para que as tarifas sejam finalizadas, a Comissão de Comércio Internacional deve votar em junho sobre se o setor foi materialmente prejudicado pelas importações subsidiadas e objeto de *dumping*.

A imposição de tarifas sobre países que forneceram mais de US$ 10 bilhões em produtos solares aos Estados Unidos no ano passado, representando a maior parte do fornecimento doméstico, pode causar uma mudança drástica no comércio global de energia solar.

Leia mais

Rolar para cima